Carlos Santos, por Ricardo Lopes
Por
Carlos Santos
blogcarlossantos.com.br
Chego para abastecer meu ‘transporte’ num posto de combustível de Mossoró e a frentista demora a me atender. Nem me queixo. Estamos próximos das 22h do sábado (26).
- Está lendo, né? – brinco.
A leitura de uma revista com texto sobre psicanálise a tirara de sintonia em pleno horário de expediente. Lia sobre Sigmund Freud, o “pai da psicanálise”.
- Adoro Freud – transborda ela. E passa a falar sobre a personalidade do autor de estudos emblemáticos quanto à mente e o corportamento humano. Parece ter intimidade com ele. Fala com ar que oscila entre o professoral e o coloquial.
Vez por outra a gente encontra essas preciosidades: a leitura que empolga e os mais simples envolvidos por ela. São um alento para um país que não lê.
Ontem, direto de Paris-França, via Twitter, Jean-Paul Prates (ex-secretário do Governo Wilma de Faria-PSB) dizia: “Antigamente, a cena típica do metrô de Paris era o leitor de jornais. Hoje são os operadores de iPhones.”
Parisienses letrados, agora sob outra plataforma de leitura e gosto pela cultura, o conhecimento.
Nós, aqui do outro lado do Atlântico e abaixo da linha do Equador, ainda engatinhando no prazer da escrita – seja ela impressa ou digitalizada.
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