sábado, 23 de fevereiro de 2013

NO CORAÇÃO DE NATAL, O ABANDONO!

NA BELA NATAL, EM PLENA AV. GOV. JUVENAL LAMARTINE, TEMOS:
 
 
 
Parque Ney Aranha Marinho
 
 
 
Alameda Deífilo Gurgel e Academia da Terceira Idade
 
 
QUE VOCÊ, DE LONGE, IMAGINA SER ASSIM:
 
 
 
 
MAS QUE, NA VERDADE, É ASSIM:
 
 
 
E ASSIM:
 
 
 
 


A NORMA JURÍDICA É SEMPRE UMA EXTENSÃO DO PODER POLÍTICO

A interpretação, produção, e aplicação da norma jurídica reflete, sempre, a vontade de quem detém o Poder Político, mesmo que em uma circunstância fugaz.
 
Não poderia ser diferente: a norma jurídica, sua interpretação, produção, e aplicação é, sempre, uma extensão desse Poder Político, é, sempre, um instrumento do Poder Político.
 
Quando, pela primeira vez na história, em Atenas, a norma jurídica adquiriu a roupagem retórica de instrumento para a obtenção da Justiça, refletiu a vontade política da nova classe que se contrapunha à aristocracia então reinante: a classe média, formada por comerciantes, artesãos, construtores, prestadores de serviços, produtores rurais de pequena monta, e assim por diante.
 
O sonho durou pouco e se transformou em pesadelo com Esparta, Alexandre da Macedônia, e, no final, Roma. Mas durou o suficiente para originar essa retórica relação entre Direito e Justiça.
 
Uma retórica Justiça que tem como núcleo o Justo-Em-Si-Mesmo, esse fantasma que ainda hoje assombra os atrasados livros de Filosofia do Direito.    

domingo, 17 de fevereiro de 2013

O DEDO NA FERIDA

Carlos Santos, mais uma vez, com o talento que lhe é peculiar, põe o dedo na ferida. Leiam, abaixo, o que ele pensa acerca do bate-boca entre os idiotas "esquerdopatas", de um lado, e os imbecis "quasímodos morais da direita", do outro:

Dois lados de um debate que não existe

Blog do Carlos Santos


As redes sociais não têm contribuído para o bom debate. Triste, mas é a mais pura verdade.
 
De um lado, os “esquerdopatas” e na outra ponta, “quasímodos morais da direita”.
 
Cada corrente defende seus ícones atacando o contendor ideológico. Ambos fogem do questionamento elevado e do estudo de fatos.
 
Prevalece a deificação ou o enxovalhamento da honra desse ou daquele político, dependendo do ângulo de visão e interesse.
 
Sobram agressões e insultos bobos. Mexer nos vespeiros é ruim para os militantes cibernéticos.
Ninguém para para discutir o cerne da questão, em temas como impunidade e corrupção.
 
Com isso, testemunhamos a perpetuação de antigos vícios que prejudicam o Estado e afligem a sociedade.
 
“A culpa é do mordomo”, como se diz num velho clichê de filmes policiais.
 
Pobre Brasil!

A LETRA DO INFINITO

Do retalhosdoquesou.blogspot.com
 
 
Regina Azevedo
 
reginazvdo.blogspot.com.br
 

Em janeiro, li 'As vantagens de ser invisível', e chorei bastante, porque, além de ter me identificado muito com as histórias, o livro é tocante e muito lindo. 

Quem nunca se sentiu infinito? 

Eu já. 

A primeira vez em que me senti infinita foi quando li esse livro. A segunda foi quando tive um pesadelo e meu pai cantou pra mim, enquanto me balançava numa rede, até eu adormecer. A terceira vez foi quando senti um calor gigante, e tomei um quase-banho numa pia, e minha roupa ficou toda molhada - uma coisa linda de se ver. A quarta vez foi quando tomei banho, depois de um dia extremamente cansativo, e adormeci sem roupa alguma, completamente molhada, debaixo dos lençóis. A quinta vez foi quando me disseram que algo que eu tinha escrito tinha mudado uma vida. A sexta vez foi quando eu assisti o filme 'O lado bom da vida', e fiquei dançando, ali, no meio do filme, um monte de gente olhando. A sétima vez foi quando eu fiquei brincando de ser feliz, em um balanço que, teoricamente, só suportaria metade do meu peso. A oitava vez - e já estou ficando cansada desses números ''ordinários'' - foi quando dancei tanto que acordei completamente dolorida, no outro dia. A oitava vez, e não menos importante, foi quando comprei minha nova sapatilha de ballet e dancei e dancei e dancei, como se eu fosse a única no mundo e o mundo inteiro fosse vários. 

Mas, e quando esse sentir-se infinito não acaba nunca?, me pego perguntando, pouco tempo atrás. 

Dizem que eu estou apaixonada. Meus olhos brilham, meus poemas ganharam um quê de paixão e eu vivo chorando. Mas, oras! Eu sempre fui apaixonada. 

Pelos pássaros. 

E quem nunca?! 

Pois que digam. Espalhem em todos os reinos, façam a notícia correr rios e lagos, mandem avisar aos reis. Ordenem ao (ex-)papa que não renuncie, porque REGINA ESTÁ APAIXONADA! 

Estou apaixonada por um simples e único motivo: poder me apaixonar. 

E se não existisse ninguém que cativasse outros a tal ponto de fazer olhos brilharem e textos ganharam mais paixão? Como seria o mundo? 

Por Jesus, Maria e Vishnu. 

Estarei apaixonada até o dia em que estiver viva. 

Se não por algo, por tudo! Por um pássaro, por um canto, por um olho, por uma lágrima de canto de olho, uma dança, uma música, um poema, uma palavra... 

E espero que o Infinito inteiro me faça sentir infinita, sempre. 

Porque se não for assim, eu não quero ser nada. 

P.S.: Esqueçam essa história de pedir pro (ex-)papa não renunciar, porque eu quero é um papa mais pop!