domingo, 17 de abril de 2016

DO CONCEITO DE CANGAÇO, CANGACEIRO, E CANGACEIRISMO

* Honório de Medeiros

É possível que o termo cangaço tenha surgido, realmente, para designar toda a parafernália (conjunto de objetos de uso pessoal; apetrechos, pertences, acessórios) que o sertanejo portava para se deslocar pelo Sertão nordestino desde o início do ciclo do couro até o começo do século XX. Por associação de idéias transplantou-se o termo “canga”, suportado pelo boi, mas constituído por apenas uma peça, para cangaço, suportado pelo homem, mas constituído por várias peças. 

O sertanejo precisava transportar consigo, em seus deslocamentos, quase sempre a pé, vez que animais de transporte eram raros e caros, privilégio de poucos, armas de fogo e armas brancas, as mezinhas, o farnel, o dinheiro, algum papel escrito, as orações, a água, bebida, alguma panela de ferro, material para fazer fogo, artigos de higiene, e por aí vai...

Em “NOTA SOBRE CANGAÇO E CANGACEIRO”[1] Luis da Câmara Cascudo lembra que “Cangaço é a reunião de objetos menores e confusos, utensílio das famílias humildes, mobília de pobre e escravo, informa Domingos Vieira (1872). Troços. Tarecos. Burundangas. Cacarecos. Cangaçada, cangaçaria. Nunca ouvi dizer cangaçais ou cangaceira. (...) Beaurepaire Rohan registra ‘o conjunto de armas que costumam conduzir os valentões (1889)’. É, para mim, a menção mais antiga. Para o sertanejo é o preparo, carrego, aviamento, parafernália do cangaceiro, inseparável e característica, armas, munições, bornais, bisacos com suprimentos, balas, alimentos secos, meizinhas tradicionais, uma muda de roupa, etc.” 

Verdadeira canga, verdadeiro cangaço. 

Ao longo do tempo o bandido rural nômade em grupo do Sertão nordestino do final do século XIX até meados do século XX passou a ser o maior portador dessa parafernália, exigência do seu mister, que lhe obrigava deslocamento permanente e muitas vezes abrupto, em qualquer hora do dia ou da noite.

E veio a ser conhecido como cangaceiro aquele que transporta cangaço, aquele que tem cangaço. 

Heitor Feitosa Macêdo, em “ORIGEM DA PALAVRA CANGAÇO”[2], nos diz que “Gustavo Barroso, estudioso incansável do cangaceirismo, foi responsável por arrematar a teoria mais aceita para explicar a origem da palavra cangaço. Segundo o referido autor, a terminologia ‘cangaço’ surgiu do hábito de os antigos bandoleiros se sobrecarregarem de armas, trazendo o bacamarte passado sobre os ombros, à feição de uma canga de jungir bois, por isso dizer que estes indivíduos andavam debaixo do cangaço, isto é, de uma canga metálica, feita de aço. Daí a expressão usada por Euclides, em ‘Os Sertões’, ao dizer que alguns indivíduos: ‘vinham debaixo do cangaço’”.

A hipótese de Cascudo, indiscutivelmente, em termos epistemológicos, é mais completa, verossímel. 

O transporte do cangaço, embora nomine o bandido rural nômade em grupo do sertão nordestino do final do século XIX até meados do século XX e seja uma de suas características, não é suficiente, por si só, para identifica-lo, vez que embora com outro nome os gaúchos da fronteira usavam também parafernália própria e semelhante: o peão das vacarias gaúcho usava, à cintura, faixa larga, negra, ou cinturão de bolsas, tipo guaiaca, adaptado para levar moedas, palhas e fumo e, mais tarde, cédulas, relógio e até pistola. Ainda à cintura, as inafastáveis armas desse homem: as boleadeiras, a faca flamenga ou a adaga e, mais raramente, o facão. E sempre à mão, a lança - de peleia ou de trabalho. 

Assim, também, o peão do pantanal. Ou o cawboy americano...

Outras características do cangaceiro, além dessa denominação tão peculiar, são: ser bandido rural, nômade, e viver em grupo no Sertão nordestino desde o final do século XIX até meados do século XX. Bandido, aqui, no sentido de ser inimigo do Estado, da ordem legal vigente, embora algumas vezes contasse com a simpatia de parcela da população nordestina sertaneja.

Quanto ao que seja “bandido”, não é outro o pensamento de Eric Hobsbawn logo no início de “BANDIDOS”[3]: “Assim, o banditismo desafia simultaneamente a ordem econômica, a social e a política, ao desafiar os que têm o poder, a lei e o controle dos recursos. Este é o significado histórico do banditismo nas sociedades com divisões de classe e Estados.”

O cangaceirismo aqui e de agora em diante, para distinguir a atividade cangaceira da parafernália que o cangaceiro portava, foi banditismo rural, mas nem todo banditismo rural foi cangaceirismo. Não apenas rural, termo amplo que engloba tudo quanto não litorâneo, ao qual se vinculam alguns historiadores por não conhecerem a realidade específica desta região, o Sertão, do Nordeste brasileiro. O cangaceirismo foi banditismo sertanejo de grupo.

Banditismo nordestino sertanejo de grupo – há bandidos nordestinos de grupo que não são sertanejos, e há bandidos sertanejos de grupo que não são nordestinos – o que rechaça, de pronto, todos quantos não situados naquele tempo específico que vai do final do século dezenove a meados do século vinte e todos quantos não situados naquele espaço específico do Sertão nordestino compreendido entre Bahia e Ceará, entrando pelo Piauí.

Existe, pois, um tempo específico: os bandidos de hoje não são cangaceiros por que, dentre outras, não andam com aquela parafernália já referida, típica do cangaceiro.

Lugar específico: os bandidos rurais, mesmo quando em grupo, de outras regiões não eram cangaceiros porque não atuavam no Sertão do Nordeste.

Aqui não é possível concordar com Câmara Cascudo[4]:

“O cangaceiro não é um elemento do Sertão. Não vem da seca, da justiça local, da mestiçagem, da educação, do uso das armas. Existe em todos os países e regiões mais diversas. Na inóspita Mauritânia e na alagada China, nas montanhas da Córsega e nos plainos de França, onde viveu e reinou Mandrin, em São Paulo com Dioguinho e em Portugal com o José do Telhado, nas cidades tentaculares e nas povoações minúsculas, repontam esses tipos de inadaptação, somas de todos os fatores, vértices para onde convergem as grandezas das taras, tendências, ineducações e impulsos.”

Cascudo confunde banditismo com cangaceirismo. Todo cangaceiro foi bandido, mas nem todo bandido foi cangaceiro. Toda orquídea é uma flor, mas nem toda flor é uma orquídea. Percebe-se, do texto, que Cascudo não leu seu Aristóteles...

Essa falta de precisão, muito encontrada nas ciências ditas sociais, nos leva a equívocos tais quais o de Gustavo Barroso em “À MARGEM DA HISTÓRIA DO CEARÁ”[5], que parece ter inspirado o texto acima de Câmara Cascudo, tamanha sua semelhança:

“Em livro que publiquei há mais de quarenta anos disse: ‘Os bandidos não são produtos exclusivos das terras brasileiras do Nordeste. Em todos os povos, têm existido com denominações diversas. O jagunço não é criminoso por mero acidente do seu caráter; não é criminoso, as mais das vezes, por si próprio. Ele termina uma série de antecedentes os mais variados ou é um elo na seriação de causas as mais diversas.

Dentro dessas linhas gerais deve ser enquadrada historicamente a figura de um dos mais famosos cangaceiros do sertão cearense na segunda metade do Século XIX, o José Antônio do Fechado (...)”.

O título do Capítulo de Barroso é “O SENHOR FEUDAL DO FECHADO”. Não era nômade, não extorquia, não assaltava, não sequestrava... Não era cangaceiro, portanto, embora fosse bandido, andasse em grupo, e fosse sertanejo.

É algo basilar na Ciência entender que apreendemos a Realidade encontrando sua “essência”. Melhor: algo que integre a Realidade, como um epifenômeno social tal qual o Cangaceirismo, somente vai ser apreendido, conhecido, quando formos capazes de encontrar sua “essência”, ou seja, sua especificidade, sua singularidade. Sujeitamo-nos, pois, ao pleno domínio do ramo da Filosofia denominado Gnosiologia.

Para encontrarmos essa essência, característica, ou singularidade, precisamos distinguir para conhecermos. É como nos diz Pascal Ide, em seu “A ARTE DE PENSAR”[6]:

“Para definir é preciso dividir, distinguir. Com efeito, a definição é um conhecimento distinto do ser de uma coisa; ora, vimos que no ponto de partida, nosso conhecimento é confuso, e não distino. Como passar do confuso ao distinto a não ser distinguindo, ordenando esse confuso? Foi assim que Deus procedeu diante do caos primitivo (Gn 1, v. 2). Ele separa, distingue: a luz das trevas, a terra do céu, etc.”

Questões como essa me levaram a escrever o seguinte texto, que creio caber bem neste contexto:

“Em primeiro lugar tratar da questão do que seja ciência, principalmente no que diz respeito a seus enunciados, que para serem considerados verdadeiros, não podem ser refutados uma única vez;

Karl Popper afirma, em “CONJECTURAS E REFUTAÇÕES”[7], que se pode dizer, resumidamente, ser sua capacidade de ser testada que define o status científico de uma teoria.

Foi uma evolução significativa à teoria quase consensual, anterior, que a ciência se distingue da pseudociência pelo uso do método empírico, que decorre da observação ou experimentação[8].

Este não é o ambiente apropriado para uma discussão crítica acerca da posição de Popper em relação à indução. Basta recordar que ele retoma Hume[9], e sua crítica psicológica à indução, aprofunda essa crítica, em uma perspectiva lógica, e propõe o que passou a se chamar, no jargão acadêmico, de “falsificacionismo”.

Por outro lado, esses enunciados da ciência para se manterem verdadeiros, não podem ser refutados. Uma só afirmação que seja demonstrado, empírica ou matematicamente, como falsa, compromete a teoria. É o respeito à “lei das exclusões das contradições”[10].

Caso tal lei não seja seguida, chegaríamos à desarticulação completa da ciência[11].

Em segundo lugar mostrar somente há uma ciência, ou seja, a tentativa de considerar que as ciências ditas do espírito são ciências é falsa.

Em terceiro lugar mostrar que há uma ciência social que usa o método científico impropriamente dito como das ciências naturais e que parte do pressuposto de que fato social é igual a fato natural.

Iniciar, então, a partir dessas premissas e avançar afirmando que um olhar da sociologia acerca do cangaceirismo pode ser ofertado a partir de leis causais do quais ele seja conseqüência (dedução), como é o caso do marxismo ou darwinismo, aqui chamado olhar perspectivo externo, ou a partir da comparação da estrutura interna do fenômeno com outros fenômenos com os quais guarde semelhança estrutural induzindo (indução) uma lei geral.

Demonstrar que no segundo caso não há como propor uma lei geral, vez que não se conhece todos os casos e a semelhança existente é sempre forçada;

Ao contrário, ao se partir de uma lei geral é possível encontrar o que de geral há nos específico e propor que tal fenômeno irá se repetir, respeitado o específico, caso aconteçam as mesmas condições que suscitaram o seu surgimento.”

Mas prossigamos.

Outra especificidade importante para definir o cangaceirismo é sua circunstância histórica, constituída por elementos próprios do período que vai do final do século XIX para meados do século XX, quais sejam, dentre eles, mas não somente, o coronelismo, e o misticismo. 

Cangaceiros e coronéis nordestinos são indissociáveis e especificam o período no qual conviveram. Cangaceiros e Padre Cícero também o são. Mas seria bom acrescentar, aqui, também, os cantadores de viola, os repentistas, os cordelistas, enfim, os rapsodos que andavam pelas cidades, vilas, povoados, arruados, feiras, disseminando e aureolando os feitos dos cangaceiros, ajudando a construir, no imaginário do sertanejo, o paradigma dessa figura histórica.

Em relação aos Coronéis, Raymundo Faoro[12] faz uma interessante constatação que robustece a opinião antes apresentada acerca de que embora o banditismo rural não seja algo próprio do século XIX/XX, o cangaceirismo, que é um dos tipos desse fenômeno, deve ser definido a partir de suas características que o singularizam:

“O fenômeno coronelista não é novo. Nova será sua coloração estadualista e sua emancipação no agrarismo republicano, mais liberto das peias e das dependências econômicas do patrimonialismo centra do Império. O coronel recebe seu nome da Guarda Nacional[13], cujo chefe, do regimento municipal, investia-se daquele posto, devendo a nomeação recair sobre pessoa socialmente qualificada, em regra detentora de riqueza, à medida que se acentua o teor de classe da sociedade. Ao lado do coronel legalmente sagrado prosperou o ‘coronel tradicional’, também chefe político e também senhor dos meios capazes de sustentar o estilo de vida de sua posição.”

Mas precisamos estar atentos: não se pode confundir cangaceiro com jagunço nem pistoleiro.

Os cangaceiros não têm chefes que não sejam de sua própria categoria. Os jagunços subordinam-se a coronéis. O pistoleiro é solitário e trabalha eventualmente para um ou outro. É como nos assevera Frederico Pernambucano de Melo[14]:

“A segunda figura a ser estudada é a do cabra, também chamado por alguns de capanga ou jagunço, ainda que entre os três tipos haja diferenças que não devem ser ignoradas.

Cabra é o homem de armas que possui patrão ou chefe, desempenhando mandados tanto de ordem defensiva quanto ofensiva.”

Não somente banditismo brasileiro nordestino sertanejo de grupo existente entre o final do século XIX e meados do século XX cujos integrantes usam o cangaço - essa parafernália inseparável e característica, como o afirma Luís da Câmara Cascudo.

Mesmo aqui ainda é preciso distinguir para compreender: como disse Fenelon Almeida[15], “os volantes em tudo se pareciam com os cangaceiros.” Os jagunços também.

Ambos usavam a parafernália do cangaceiro. Todo cangaceiro a usava, mas nem todo aquele que a usava era cangaceiro. As volantes a usavam, eram nômades e atuavam com o aval do Estado; os jagunços a usavam, não eram nômades e submetiam-se aos coronéis.

O cangaceirismo pressupõe a perseguição pelo Governo e a insubmissão, além de outra característica: a existência do coiteiro.

Rangel Alves da Costa diz bem o que é “coiteiro”[16]:

“Coiteiro era o sertanejo que, mesmo não fazendo parte do bando cangaceiro propriamente dito, compartilhava do seu mundo e de sua existência. Exteriorizava os desejos e as ordens cangaceiras. Servia de elo entre a vida na caatinga e os seus arredores, incluindo pessoas e povoações. Sem o coiteiro, o cangaço não compartilhava do mundo exterior e ficava totalmente vulnerável aos ataques.

Coiteiro era o matuto chamado a colaborar com o cangaço. Nunca forçado, mas sempre disposto a cooperar. Era, a um só tempo, mensageiro, transportador de mantimentos, confidente, conhecedor e guardião de segredos de vida e de morte. Boca sempre fechada e ouvido sempre aberto, talvez fosse o seu lema. Mas nem todos, segundo dizem, cuidaram de seguir os ditames.

Coiteiro era aquele que, conhecedor de cada linha e cada canto da região catingueira, auxiliava nas estratégias de proteção cangaceira. Era o olho pelo arredor, era o cão farejando o inimigo. Logo dizia sobre a segurança do local escolhido para repouso ou alertava acerca dos perigos que estavam correndo.

Coiteiro era o bom amigo do bando que levava a carne fresca de bode, a linha e agulha para costura, o remédio e a porção, as armas e a munição, o dinheiro e outros objetos enviados ao bando; aquele que se esforçava ao máximo, e correndo todos os perigos, para que nada faltasse naquela estadia dos cangaceiros. E eram bem recompensados pelas providências tomadas. De vez em quando um anel dourado era colocado no dedo.

Coiteiro era aquele que servia o abrigo cangaceiro, o local de descanso e repouso, a moradia temporária do bando, o coito. Desse modo, tem-se então que coito era o local onde a cangaceirada se amoitava vindo de longe viagem e desejosa de algumas horas ou dias de descaso.

Assim, coito era o lugar escolhido pelo líder do bando para o merecido descanso, até que a necessidade fizesse levantar acampamento e seguir adiante. Tantas vezes numa correria no meio da noite ou a qualquer hora do dia que o vento inimigo soprasse pelos arredores.”

Entretanto todos os bandidos brasileiros nordestinos sertanejos nômades de grupo existentes entre o final do século XIX e meados do século XX, que usavam cangaço e coiteiros eram cangaceiros?

Sim. Tomando-se como paradigma os bandos de Antônio Silvino, Sinhô Pereira, Lampião e Corisco, sim. Estes no dizer de Maria Isaura Pereira de Queiroz[17] são “grupos de homens armados liderados por um chefe, que se mantinham errantes, isto é, sem domicílio fixo, vivendo de assaltos e saques, e não se ligando permanentemente a nenhum chefe político ou chefe de grande parentela.”

Ou seja: os cangaceiros viviam de assaltos e saques. Assaltos, para sintetizar, por que quem saqueia assalta. Não somente assaltos, porém. Extorsão também. E, às vezes, embora não comumente, alugando suas armas a algum Coronel. Concluindo, por fim: sobreviviam à custa do seu banditismo.

O que fizemos foi precisar essa noção acerca do cangaceiro, que também é a do senso comum.

Portanto temos: cangaceiros foram bandidos brasileiros nordestinos sertanejos nômades de grupo existentes entre o final do século XIX e meados do século XX, cujos integrantes usavam o cangaço, recebiam suporte dado por coiteiros, e viviam à custa de sua atividade criminosa.

Não podemos dizer que a estética cangaceira que surgiu com Lampião defina o cangaceiro. Antes do bando de Lampião e de sua estética já existiam bandos de cangaceiros, tais como aqueles chefiados por Sinhô Pereira e Antônio Silvino.

Assim é possível que o que realmente defina o cangaceirismo seja a presença de todos esses elementos e mais o momento histórico, o espaço de tempo que vai do final do século XIX a meados do século XX. 

Não por outra razão diz-se que com o advento do Estado Novo e a morte de Corisco extinguiu-se o cangaceirismo.

[1][1] “FLOR DE ROMANCES TRÁGICOS”; EDUFRN; Coleção Nordestina; 3ª edição; 1999; Natal. 

[2] JORNAL “ACONTECE”, Região do Cariri - De 30 de outubro a 10 de novembro de 2014, nº 53.

[3] PAZ E TERRA; 4ª edição; 2010; São Paulo. 

[4] “VIAJANDO O SERTÃO”; Global; 4ª edição; 2009; São Paulo. 

[5] ABC Editora; 3ª edição; 2004; Rio de Janeiro. 

[6] Martins Fontes; 1ª edição; 1995; São Paulo.

[7] Pg. 66. 

[8] Pg. 64. 

[9] Pg. 72.

[10] Pg. 346/347. 

[11] Pg. 348. 

[12] “OS DONOS DO PODER”; Globo; 15ª edição; v. 2; 2000; São Paulo.

[13] Fator que distingue o coronelismo. 

[14] “GUERREIROS DO SOL”; A Girafa; 5ª edição; 2011; São Paulo.

[15] “JARARACA: O CANGACEIRO QUE VIROU SANTO”; Guararapes; 1ª edição; 1981; Recife. 

[16] http://blograngel-sertao.blogspot.com.br/2013/08/coiteiro.html 

[17] “HISTÓRIA DO CANGAÇO”; Global; 1ª edição; 1986; São Paulo.