François Silvestre de Alencar
Por Paulo Procópio (www.territoriopotiguar.blogspot.com):
O sertão resiste. O enfrentamento é coisa de honra. Onde se lava a moral. Sertão que repele as contra-venturas dos covardes. As traições do nunca mais. Sertão que vive nas veias dos homens de vergonha e tradição.
O sol do semi-árido é a luz ao redor do alpendre. Facho que leva a boiada quando chega à matina. O sertão é pedra espinho. Tangida de todo dia. Juremas e oiticicas. Passarinho na bebida. Riacho das invernadas. Desenhado das montanhas. A lamparina que alumia quando a noite chega. E a lua que abranda as veredas.
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