quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O EMBUSTE COMO ESSÊNCIA DE CAMPANHA, ONTEM E HOJE

Por Carlos Santos

Em http://www.blogdocarlossantos.com.br/

Quarta - 03/02/2010 - 21h20:

Vendo as primeiras escaramuças e mogangas da pré-campanha presidencial, não deixo passar: fácil perceber que teremos uma disputa com teor fantasioso.



O governo insinuando ou instando seu áulicos à pregação de que a oposição vai acabar com os programas sociais, como a panaceia eleitoreira do "Bolsa-Família".

Do outro lado, os oposicionista satanizando o passado da pré-candidata Dilma Roussef, classificando-a como feroz guerrilheira.



Nada de novo.



Num passado não muito remoto, os papeis apenas estavam invertidos e a ladainha era praticamente a mesma. Lula foi vendido como "sapo barbudo", a besta-fera.



Dizia-se que não pagaria dívida externa, estatizaria bancos e asfixiaria a livre iniciativa.



Tanto antes como hoje, a mentira ganha maior dimensão do que a verdade necessária a um debate sobre os grandes temas nacionais.



Essa essência do embuste é própria dos ambientes onde predominam a ignorância e a dependência da coisa pública. Povo instruído, capaz de discernir, não faz escolhas em cima de lorotas tão primitivas.

Um comentário:

Anônimo disse...

A mentira sobre o Lulla não foi a oposição quem criou. Quem mentiu foi o próprio Lulla. É só pegar seus discursos antigos e ver que ele pregava a auditoria da divida publica, culpava os juros altos pela inflação, dizia que o FMI era o culpado por todos os males (hoje ele financia o demônio FMI), dizia que o governo comprava votos com seus programas assistencialistas, etc.
Pois durante seu governo ainda temos os juros mais altos do mundo, continuamos sem investir para pagar os juros estratosféricos, os programas "sociais" foram ampliados (agora não compram votos). Mentiras por mentiras o Lulla ganha de qualquer um. Mas ele diz que nunca sabe de nada.

C Eduardo.