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sábado, 8 de novembro de 2025

PATOS, PARAÍBA: À PROCURA DE MASSILON

 

Massilon


* Honório de Medeiros


Saímos cedo de Pau dos Ferros, RN, no rumo de Patos, Paraíba.

Lá chegamos ao meio-dia. Hospedamo-nos no Hotel Zurick.

À noite perguntamos ao recepcionista de onde tinha vindo esse nome. Com certo sarcasmo sertanejo ele nos disse: “o homem andou por lá e por certo achou esse nome bonito”.

Franklin Jorge comentou: “se Cascudo tivesse estado aqui, escreveria uma crônica com o seguinte título: ‘Zurick em pleno Sertão paraibano; faria algo grandioso e o dono terminaria recebendo o título de cônsul honorário da Suíça’”.

Fomo à Matriz. Prédio simples. Chegamos em plena missa das dezesseis horas. Arrodeamos a Igreja cujos fundos dão para uma rua estreita, pequena. Olhávamos para uma porta fechada, indecisos, quando um homem trigueiro, alto, encorpado, trinta e poucos anos, cabelos curtíssimos, vestido com uma camisa branca de mangas compridas abotoada nos pulsos se aproximou maciamente.

Perguntei-lhe se ali era a Secretaria da Paróquia. Ele disse que não e nos apontou onde ficava. Perguntei-lhe se era padre. Confirmou com aqueles ademanes típicos, mas discretos, de seminarista, contidos por sua estrutura física maciça, embora não desmesurada, e nos entregou sua mão também macia para apertarmos.

Padre Francisco foi gentil, delicado.

Na livraria da cidade indagamos à vendedora pelas obras dos autores locais. Ela nos apontou, com certa displicência, um canto afastado de uma estante empoeirada. Encontramos uma gramática em versos, que eu logo comprei, e livros e mais livros de um poeta local, que eu não comprei.

Nada mais.

Depois, fomos às ruas: vibrantes, febris, plenamente comerciais. Carros, motos, bicicletas... Pessoas indo e vindo rápidas, com aquele semblante típico de quem precisa chegar logo em algum lugar preciso, para resolver alguma coisa.

Não havia pedintes, nem pastoradores de carro, nem lavadores de para-brisa, nem deficientes físicos. Somente uma senhora, personagem folclórico, que me abordou na farmácia: “lindão, me dê um dinheiro”.

Como não dar? “Ela dá sempre esse golpe em quem não é daqui” disse-me o caixa da farmácia, com um sorriso sarcástico.

Raros são os passeantes. Os flâneurs. A maioria mulheres. As mulheres de Patos, são belas, não bonitas. Há uma diferença entre ser bela e ser bonita. A mulher, quando é bela, desafia o tempo. Não pede emprestado à juventude aquilo que sempre possuirá.

Belas, as mulheres de Patos. Suavemente arredondadas, como um ideal rafaelita amoldado à realidade anoréxica dos tempos atuais. Altivas. Ou contidas. Ou dissimuladas. Pernas longas, levemente grossas, torneadas. Narizes afilados. Dentes bem cuidados.

Compõem um contraste marcante com o bulício comercial suburbano que ocupa nossos olhos quando caminhamos pelas ruas da cidade. Não haveria ruas onde não se compra e não se vende? Aparentemente não. Em qualquer lugar há essa atividade febril, tipicamente burguesa, que pressupõe uma interação constante entre as pessoas e que se opõe à percepção do aparente distanciamento das belas mulheres de Patos.

“Por que Patos?”, pergunto à Virgílio Trindade na tentativa de encontrar dois velhos amigos de meu pai, a quem seu primo, também chamado Virgílio Trindade, comerciante no Mercado Central, procurado por indicação de um transeunte como sendo bastante antigo na praça, reputa como escritor.

Recebeu-nos muito bem. Tem um programa político em uma rádio importante da cidade. Magro, moreno, careca, sentado por trás de um birô anacrônico em um escritório de um só vão no centro da cidade, nos deu, com uma voz característica de fumante e locutor, um seu livro de crônicas, Relíquias.

Falou-nos do seu programa político: “é complicado”. “Por quê?” “A gente está falando com alguém ao telefone e no ar e ele grita: eu voto em Lula! Já pensou?” Estávamos no começo da saga lulista na presidência da república.

“Por que Patos?”, repito. “Havia, aqui, antes, uma lagoa chamada ‘Lagoa dos Patos’”. “Onde ficava?” “Ah, quem quer que tenha um quintal em casa diz que era lá”. Esboça um esgar de sorriso sardônico no canto da boca.

Virgílio Trindade nos indicou outros intelectuais de Patos, dentre eles o Secretário de Educação do Município, que também é dirigente do Instituto Histórico local. Fomos até lá. Recebeu-nos em um vão vazio uma moçoila loura tão importante quanto decrépito era o prédio da Secretaria.

Perguntou-nos se tínhamos marcado hora. Foi até o gabinete e voltou cerimoniosa, nos pedindo que aguardássemos o término de uma reunião.

Sentamo-nos durante breves cinco minutos e nos despedimos, para espanto da secretária, a quem recomendamos, enfaticamente, a leitura da obra completa de José Sarney, apropriadíssima para moçoilas secretárias de secretários ocupadíssimos.

Passamos no “troca-troca”. Um galpão aberto para todos os lados onde quem quiser chega e expõe sua mercadoria para vender ou trocar.

Seu Antônio, um sertanejo idoso, mas rijo, nos acolheu com um sorriso. Na sua banca encontramos desde uma rede de pescar em açudes até rádios antigos.

“Troca-se qualquer coisa aqui, Seu Antônio?” “Qualquer coisa, doutor, até mulher velha por nova, mas dando o troco”. Rimos.

“Você e seu pai são de onde?”, pergunta ele se virando para Franklin Jorge. Caímos na gargalhada. Franklin diz-lhe que não é meu pai. Eu pisco o olho para Seu Antônio: “ele é muito vaidoso”. Despedimo-nos. Seu Antônio olha para mim quando Franklin lhe dá as costas e sussurra: “eu entendo como é...”

Quem nos recebeu à porta da casa simples, estreita, geminada, praticamente no centro comercial de Patos, quando fomos à procura de Antônio de Lelé, cantador de viola que primeiro fez dupla com Seu Chico Honório, meu pai, em sua breve carreira, foi sua esposa, baixinha, magrinha e enrugadinha. Tudo no “inha”.

Abriu a porta que dava para uma pequena área antecedendo a salinha de estar e nos envolveu com um delicioso cheiro de alguma iguaria que estava sendo cozinhada no tempero de cominho.

Antônio de Lelé não estava, apesar de Dona Maria afirmar que ele nunca saía de casa, fato desmentido diversas vezes ao longo do dia, para perplexidade nossa. Haveria algo freudiano nessa negação do óbvio?

Finalmente nos encontramos com Antônio de Lelé, lá pela quarta procura. Surpresa: é como ver Padre Sátiro Dantas na nossa frente sem aquela impaciência que o distinguia.

Antônio de Lelé conversa longamente com Seu Chico Honório pelo celular, enquanto assediamos Dona Maria com elogios rasgados ao cheiro de sua comida. Queríamos um convite. Era um bode no cominho.

“O que acompanha?” “Arroz, farofa na gordura, uma saladinha”. “Rapadura, também”. E ia recuando, agoniada para escapar da obrigação sertaneja de oferecer a iguaria elogiada.

Constrangida pelo cerco implacável, não entregou os pontos: “se não fosse tão pouca a comida eu até que convidava”. Renunciamos ao ataque, comovidos. Terminamos sem provar o bode.

Nesse tempo Antônio de Lelé já se despedira alegando que tinha que ir ao Banco, mas que nos aguardava de tarde, e garantindo que o livro de Orlando Tejo sobre Zé Limeira, com quem ele cantou várias vezes, tinha muita mentira.

Eu me lembrei de Orlando Tejo no meu apartamento em Brasília, levado por Jânio Rego, espojado na cadeira de balanço, a lançar fumaça de um cachimbo preto empesteando o ambiente, falando acerca da Serra do Teixeira onde, segundo ele, havia um marco que ficava no meio do tudo, porque fincado no meio do nada. Lembrei-me dele anos depois, quando por lá passei.

Escrever acerca do Homem, de suas relações, e das Coisas era meu propósito pretensioso. Existirão Coisas ou tudo, além do Homem, nada mais é que um sonho meu, seu, nosso?

E se este Universo nada mais for que um átomo dentre ilimitados outros de um Universo inconcebível que, por sua vez, é um átomo de outro Universo inimaginável, tudo isso em escala infinita? 

Enquanto o carro avançava Sertão adentro, no rumo de Cajazeiras, nossa próxima etapa da perambulação meio séria, meio anárquica, ladeado pela vegetação típica do semiárido, aqui e acolá matizada por um ipê-roxo, juazeiro ou quixabeira especialmente frondosos, e serrotes despidos e enfeitados com pedras esculpidas aleatoriamente, que faziam ondular a paisagem, divagávamos acerca da irrelevância da pesquisa que fazíamos e mergulhávamos na Metafísica. 

Entretanto, a metafísica cansa e deprime o mais das vezes, tamanha a vastidão daquilo que ela contém e tamanha nossa incapacidade.

Voltamos ao concreto. O oceano bravio de questões que se tornou nosso assunto de viagem fez-nos correr em busca de um Porto Seguro: o dia-a-dia, o cotidiano, o detalhe mágico, por exemplo, do andar felino do camponês que se prontificou, sem nos conhecer, a ir conosco em busca de um ex-vereador que, segundo ele, “sabia tudo” acerca de Santa Terezinha, município à vinte quilômetros de Patos, onde tínhamos ido procurar o rastro de um tio de Massilon, o cangaceiro que arrastara Lampião para atacar Mossoró. 

Nada encontramos. Somente esse andar felino, o português arcaico, a cidadezinha pequeníssima, a sensação de absoluta irrelevância de qualquer pressa. Não por outra razão ao falar em pressa diz o sertanejo que “o apressado come cru”. 

O “sabe-tudo” de nada sabia. Ouvira falar que, antigamente...  e coçava o rosto, empurrava o chapéu de couro para trás da cabeça e deixava o olhar vagando pelo cercado onde um menino tangia cabras para algum destino incerto, doido para se livrar da gente. 

Até logo, até logo, muito obrigado, dissemos. Muito obrigado ao pessoal do Cartório de Patos que nada encontrando do que procurávamos nos fez descobrir outra pista.

Muito obrigado a Dona Madalena, da Secretaria da Diocese de Patos. A senhora é tão boa, tão gentil, tão atenciosa, quanto é magra, pequenininha, delicada. E perfumada, a senhora é muito perfumada – a “Alma de Flores” – e elegante, naquela elegância anacrônica de moça velha que dedicou sua vida a secretariar Sua Excelência Reverendíssima, o Bispo Diocesano.

Também organizada, com seu birô impecável, onde duas caixetas, uma para “recebido”, outra para “devolvido”, cumpria a burocracia temporal da Igreja, sua face terrena e humana, a “Cidade dos Homens” que se contrapõe à “Cidade de Deus” da qual nos deu a conhecer Santo Agostinho.

 

Texto transcrito de Massilon (Nas Veredas do Cangaço e Outros Temas Afins) MEDEIROS, Honório de. Natal: Sarau das Letras. 2010.

honoriodemedeiros@gmail.com / @honoriodemedeiros

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

ONDE NASCEU O CANGACEIRO MASSILON?

 


* Honório de Medeiros


Em relação ao local de nascimento de Massilon há sérias divergências.

Raul Fernandes diz, em A Marcha de Lampião, que ele nasceu em Patos, PB. Raimundo Nonato também afirma isso em Lampião em Mossoró. Frederico Pernambucano de Mello informa, em Guerreiros do Sol, que Massilon teria nascido em Luis Gomes, RN. Hilário Lucetti e Magérbio de Lucena em Lampião e o Estado Maior do Cangaço concordam, mas apontam suas origens como sendo Borges, às margens do Rio Jaguaribe, entre Russas e Jaguaruana.

Raimundo Nonato de Lima, pesquisador “outsider”, casado com Dna. Salete Leite, filha de Fenelon Leite, irmão de Massilon, me informou que o nascimento se dera em Areias de Baraúna, uma povoação de Patos, PB, na época. A informação corroborava aquela prestada por Valdecir Pereira Leite no que dizia respeito ao nascimento de Dna. Aurora[1], sua mãe, depois confirmada com sua Certidão de Óbito.

Valdecir ressalvava que sabia ter sua nascido mãe em Patos, PB, mas não podia afirmar que Massilon teria nascido na mesma cidade. Acrescentava um dado intrigante: "Mamãe dizia que sua família teria vindo de Timbaúba dos Mocós, PE, para Cacimba de Areias, Patos, PB". "Depois é que vieram para Pombal, PB".

Fui ao Cartório de Registro Civil de Patos. Em um livro próprio, estavam os registros de todos quantos tinham lá, aí abrangendo Cacimba de Areias e Areias de Baraúna, desde 1840 até 1920. Nele não constava o nascimento de Massilon.

Procurei a Secretaria da Paróquia. No local existia um livro no qual estavam registrados os batizados realizados na cidade desde meados do século 19, até meados do século 20.

Entretanto, para ser feita a consulta, era necessário fornecer os nomes dos pais. Esse era outro problema. Eu, nem ninguém, mesmo a família, parecia saber com precisão os nomes dos pais de Massilon.

Pedi à funcionária que procurasse apenas pelo nome Massilon. Ela nada encontrou. Pedi-lhe que procurasse Massilon tendo como pai José Leite. Ela também nada encontrou. Lembrei-me que Valdecir tinha me dito que Dna. Aurora dizia ser, o nome de seu pai, José Gomes de Oliveira, e não José Leite.

Dna. Dulce, Maria Dulce Leite Barros, casada com o ex-cantador de viola Gérson Carlos de Morais, setenta e sete anos, tinha dito a mim, a Ernane Fernandes Lima e ao Professor Pereira, que José Leite era, na verdade, José Gomes de Melo[2].

Pedi, então, à funcionária da Secretaria da Paróquia, a essa altura já se movendo impelida pela curiosidade, que procurasse qualquer nome cujo pai fosse José Gomes. Minha idéia era que se encontrássemos algum nome, e ele fizesse parte da relação que eu possuía dos irmãos de Massilon, finalmente saberíamos dos nomes corretos de seus pais.

Não deu outra. Ela localizou o registro do batizado de Maria, nascida em 8 de abril de 1899, filha de José Gomes de Oliveira e Alexandrina Rodrigues de Araújo. Provavelmente Maria, que eu sabia ser irmã de Massilon a partir do depoimento de seus parentes, seria a segunda ou a terceira. Essa dúvida foi tirada pelo inventário de José Gomes de Oliveira: Maria Gomes de Oliveira fora a segunda filha do casal. Já estava morta quando seu pai faleceu[3]

Infelizmente a funcionária da Secretaria da Diocese de Patos, PB, não encontrou o registro do batismo de Massilon. Ele, de fato, não nasceu em Patos, PB. Claro que se pode pensar que ele poderia ter nascido e não ter sido batizado.

Não acredito nessa hipótese por que não haveria motivos para seus pais terem batizado Maria, aquela que veio logo em seguida, e não terem feito o mesmo com Massilon.

Dessa forma, a informação dada em entrevista por Valdecir parece estar correta: Massilon teria nascido em Timbaúba dos Mocós, PE, de onde seus pais vieram para radicar-se em Cacimba de Areias, Patos, PB, não se sabe em qual ano. Depois, mudaram-se para Pombal, PB, Sítio São Joaquim[4]. Finalmente, Luis Gomes[5], Sítio Japão, RN.

Na época da entrevista com Valdecir, ele nos informou que um irmão de seu avô teria morado no Sítio Cabaça, Santa Terezinha, na época Patos, PB. Seu nome seria João Leite. Teria tido um filho, chamado José Mineo Leite, portanto primo de Dna. Aurora, que fora candidato a Prefeito de Santa Terezinha.

Fui a Santa Terezinha, fica há uns vinte quilômetros de Patos. Um senhor que estava em um barzinho onde paramos nos levou a Manasses Alves de Lima, vereador naquela cidade por 18 anos. “Ele sabe tudo”, dissera. De fato. José Mineo Leite foi interventor em Santa Terezinha por nove meses, quando da emancipação da cidade. Isso ocorrera em 1961.

“Desse povo”, diz, enquanto olhava do cercado para sua cabraria, “só tem aqui Dedé Mineo, filho do ex-interventor. Mas está viajando. Deixe seu telefone que quando ele chegar eu boto na linha pra você falar.” E afirmou nada saber acerca de Massilon, esse sobrinho de João Leite que fora cangaceiro. Quanto a Dedé, nunca ligou...

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[1] Aurora Leite de Araújo, nascida em 15 de dezembro de 1932, casada com Pedro João Pereira Leite, ele nascido no Sítio São Joaquim, Pombal, Paraíba, em 19 de outubro de 1898 – o mesmo ano no qual nasceu Massilon.

[2] Dna. Dulce nos contou a seguinte história: Minha bisavó tinha se casado em segundas núpcias com um Leite, João Leite. Ao casar novamente, levou um único filho do primeiro casamento, justamente José Gomes de Melo, que passou a ser chamado de José Leite por causa de seu padrasto. Tanto é verdade que ela, Dulce, se lembrava de um baú velho, de madeira, na casa de seu avô, em cuja tampa estavam gravadas as letras J.G.M.

[3] Relação dos irmãos de Massilon, por ordem de nascimento: Macilon Leite de Oliveira, Maria Leite de Oliveira, Geraldina Leite de Oliveira, Severina Leite de Oliveira, Manoel Leite de Oliveira (o “Pinga-Fogo”), Tercia Leite de Oliveia, José Gomes Filho (Zé Leite, o filho), Aurora Leite de Oliveira, João Leite de Oliveira, Fenelon Leite de Oliveira, Anezio Leite de Oliveira, Sinesia Leite de Oliveira, Juraci Leite de Oliveira, Alice Leite de Oliveira, Noêmia Leite de Oliveira, e Dedice Leite de Oliveira.

[4] Podemos considerar como “Sítio” algo menor que um povoado. Algumas casas de zona rural razoavelmente próximas uma das outras, com, talvez, uma mercearia, uma capela, nada mais naquela época.

[5] Segundo Dna. Aurora, seus pais saíram de Pombal para Luis Gomes em 1924. O motivo teria sido a passagem da estrada de ferro por dentro da propriedade de seu pai, sem o pagamento da devida indenização. Isso o teria desgostado profundamente.

* Excerto do livro Massilon (Nas Veredas do Cangaço e Outros Temas Afins). Mossoró: Editora Sarau das Letras. 2010.
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