* Honório de Medeiros
Nada espere de mim:
sou todos, sou ninguém.
De mim colherá um instante, apenas um instante.
Nele, o que há?
O sopro de um Deus;
A gota de chuva na tempestade,
A cinza, do fogo-vento.
Frases pinçadas ao léu;
No abismo, a queda,
Na morte, a evanescência.
Não esqueça jamais:
Todos homens são Um,
Um homem é Todos.
Tudo espere de mim.
Arte em don-aleksander.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário