quarta-feira, 29 de junho de 2016

CONFESSO QUE ESCREVI


* Honório de Medeiros

Enfim aparentemente o mistério se desfez e o mundo passou a conhecer quem, na verdade, é o talentoso escritor que se ocultava sob o pseudônimo de Florentino Vereda, em concorrido lançamento para o qual todas as tribos do Rn convergiram pacífica e entusiasticamente, desde gauleses a romanos, passando por coxinhas e mortadelas, até mesmos abcedistas e torcedores do América. Quem iria faltar a esse evento histórico? Ninguém, Principalmente porque o livro é uma beleza, desde a belíssima capa de Vitor Marinho, passando pelo projeto gráfico de Cláudia Nóbrega, até o texto sempre surpreendente do inigualável Vereda. Contando, tudo, com a maestria gerencial de Antônio Gentil.


Que capa!

Mas...

Entretanto desde as rodas de Ari, nos sábados, passando pelos cafés, envolvendo caravaneiros e cangaceiros, escritores, músicos, políticos, empresários, famosos, anônimos, socialites, enfim, toda a fauna (e flora) deste crepitante Rn comenta-se, aos sussurros, que na verdade o grande Laurence Nóbrega, com seu coração generoso, o agregador-mor da província, prestou-se a substituir Florentino Vereda no lançamento, cumprindo, assim, o papel de duplo acerca do qual tanto se escreve nos mestrados e doutorados dos cursos de letras mundo afora e adentro.

Portanto o mistério, aparentemente, continua.

Enquanto isso o livro ganha o mundo, e nossos mais entusiasmados elogios.

Viva Florentino! Viva "Confesso que Escrevi".

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