· Apresentação do Professor: nome, telefone, e-mail e dia para apoio pedagógico. E-mail dos líderes.
· Apresentação da disciplina (o quê, por que, para quê, como e quando): nome, razão de sua existência, objetivo, plano do curso; avaliações, trabalhos, textos e bibliografia.
· Cronograma.
· Discussão final acerca de método de ensino.
I) INTRODUÇÃO
A) Tentamos compreender e explicar o que somos e o que nos cerca, dentre outros meios, por intermédio da(o):
1) Mitologia;
2) Religião;
3) Senso comum;
4) Ciência;
5) Filosofia.
B) A Mitologia, Religião e o Senso Comum, são tentativas de compreender e explicar que diferem da Filosofia por serem acríticas[1]; e diferem da Ciência por trabalharem com teorias não suscetíveis de serem testadas. Para efeito de comparação, utilizaremos, em contraposição à Filosofia e à Ciência, o Senso Comum.
II) A FILOSOFIA
1) Filosofar é uma atitude de tentar compreender e explicar algo (ver FEITOSA[2], CHAUÍ[3] e CHATELET[4]):
a) Que demanda um Sujeito Cognoscente (ver VILANOVA[5]);
b) Que demanda um Objeto Cognoscível (ver VILANOVA[6]);
b.1) O Objeto Cognoscível pode ser:
b.1.1) O próprio Sujeito;
b.1..2) O (s) Outros(s);
b.1..3) A coisa[7];
b.1.4) O fenômeno: o fato natural ou o fato social, este conforme Emile Durkheim (“a lua é uma coisa, o eclipse um fato ou fenômeno)[8];.
c) Que demanda uma crítica[9] metódica (ver FOLSCHEID e WUNEN-BURGER[10]; COMTE-SPONVILLE[11] e CHAUÍ[12]);
c.1) Uma só afirmação que contrarie o enunciado refuta a teoria;
c.2) O princípio da causalidade;
c.2) O princípio da identidade;
c.3) O princípio da contradição.
d) Que não se confunde com o mero apreço ao saber: há filósofos que são irracionalistas;
e) Que não se confunde com erudição;
f) Que não se confunde com historiar as idéias filosóficas (ver POPPER[13]);
g) Que não se confunde com técnica;
h) Que não se confunde com ciência (ver COMTE-SPONVILLE[14] e CHAUÍ[15]);
i) Que busca a verdade, mesmo que esta seja conjectural.
2) A filosofia é o resultado dessa atitude de pensar (compreender), enquanto Sujeito Cognoscente, crítica e metodicamente, o Objeto Cognoscível, e de pensar o pensar, exponencialmente (ver KIERKEGAARD[16] e CHAUÍ[17]), para explicá-lo.
3) O conhecimento filosófico é o resultado dessa tensão entre Sujeito que quer conhecer e Objeto a ser conhecido.
III) A FILOSOFIA DO DIREITO
A) A Filosofia do Direito.
1) A filosofia do Direito: pensar critica e metodicamente, pelo Sujeito, o Objeto (fato ou fenômeno) que é o Direito.
[1] Seus enunciados resultam de premissas iniciais auto-evidentes.
[2] “EXPLICANDO A FILOSOFIA COM ARTE”; FEITOSA, Charles; Ediouro; 1ª. Edição; RJ/RJ; 2004; p. 16.
[3] “CONVITE À FILOSOFIA”; CHAUÍ, Marilena; Ática; 13ª. Edição; SP/SP; 2005; p. 16-17.
[4] CHATELET, em “A História da Razão”, diz que a Filosofia “diz o Ser”.
[5] “AS ESTRUTURAS LÓGICAS E O SISTEMA DO DIREITO POSITIVO”; VILANOVA, Lourival; Max Limonad; 1ª. Edição; SP/SP; 1997; p. 37.
[6] Idem, p. 37.
[7] Definição de “Coisa” em Émile Durkheim.
[8] “VOCABULÁRIO TÉCNICO E CRÍTICO DA FILOSOFIA”; LALANDE, André; Martins Fontes; 3ª. Edição; SP/SP; 1999; p. 167.
[9] Crítica no sentido grego do termo: procurar contradições, desarmonias, incoerências.
[10] “METODOLOGIA FILOSÓFICA”; FOLSCHEID e WUNEN-BURGER, Dominique e Jean-Jacques; Martins Fontes; 2ª. Edição; 2002; SP/SP; p. 6.
[11] “A FILOSOFIA”; COMTE-SPONVILLE, André; Martins Fontes; 1ª. Edição; SP/SP; 2005; p. 9.
[12] Idem; p. 21.
[13] “EM BUSCA DE UM MUNDO MELHOR”; POPPER, Karl; Editorial Fragmentos; 2ª. Edição; Lisboa, Portugal; 1989; p. 182.
[14] Idem; p. 16.
[15] Idem; p. 23.
[16] “É PRECISO DUVIDAR DE TUDO”; KIERKEGAARD, Soren; Martins Fontes; 1ª. Edição; SP/SP; 2003; p. 7.
[17] Idem; p. 23.
· Apresentação da disciplina (o quê, por que, para quê, como e quando): nome, razão de sua existência, objetivo, plano do curso; avaliações, trabalhos, textos e bibliografia.
· Cronograma.
· Discussão final acerca de método de ensino.
I) INTRODUÇÃO
A) Tentamos compreender e explicar o que somos e o que nos cerca, dentre outros meios, por intermédio da(o):
1) Mitologia;
2) Religião;
3) Senso comum;
4) Ciência;
5) Filosofia.
B) A Mitologia, Religião e o Senso Comum, são tentativas de compreender e explicar que diferem da Filosofia por serem acríticas[1]; e diferem da Ciência por trabalharem com teorias não suscetíveis de serem testadas. Para efeito de comparação, utilizaremos, em contraposição à Filosofia e à Ciência, o Senso Comum.
II) A FILOSOFIA
1) Filosofar é uma atitude de tentar compreender e explicar algo (ver FEITOSA[2], CHAUÍ[3] e CHATELET[4]):
a) Que demanda um Sujeito Cognoscente (ver VILANOVA[5]);
b) Que demanda um Objeto Cognoscível (ver VILANOVA[6]);
b.1) O Objeto Cognoscível pode ser:
b.1.1) O próprio Sujeito;
b.1..2) O (s) Outros(s);
b.1..3) A coisa[7];
b.1.4) O fenômeno: o fato natural ou o fato social, este conforme Emile Durkheim (“a lua é uma coisa, o eclipse um fato ou fenômeno)[8];.
c) Que demanda uma crítica[9] metódica (ver FOLSCHEID e WUNEN-BURGER[10]; COMTE-SPONVILLE[11] e CHAUÍ[12]);
c.1) Uma só afirmação que contrarie o enunciado refuta a teoria;
c.2) O princípio da causalidade;
c.2) O princípio da identidade;
c.3) O princípio da contradição.
d) Que não se confunde com o mero apreço ao saber: há filósofos que são irracionalistas;
e) Que não se confunde com erudição;
f) Que não se confunde com historiar as idéias filosóficas (ver POPPER[13]);
g) Que não se confunde com técnica;
h) Que não se confunde com ciência (ver COMTE-SPONVILLE[14] e CHAUÍ[15]);
i) Que busca a verdade, mesmo que esta seja conjectural.
2) A filosofia é o resultado dessa atitude de pensar (compreender), enquanto Sujeito Cognoscente, crítica e metodicamente, o Objeto Cognoscível, e de pensar o pensar, exponencialmente (ver KIERKEGAARD[16] e CHAUÍ[17]), para explicá-lo.
3) O conhecimento filosófico é o resultado dessa tensão entre Sujeito que quer conhecer e Objeto a ser conhecido.
III) A FILOSOFIA DO DIREITO
A) A Filosofia do Direito.
1) A filosofia do Direito: pensar critica e metodicamente, pelo Sujeito, o Objeto (fato ou fenômeno) que é o Direito.
[1] Seus enunciados resultam de premissas iniciais auto-evidentes.
[2] “EXPLICANDO A FILOSOFIA COM ARTE”; FEITOSA, Charles; Ediouro; 1ª. Edição; RJ/RJ; 2004; p. 16.
[3] “CONVITE À FILOSOFIA”; CHAUÍ, Marilena; Ática; 13ª. Edição; SP/SP; 2005; p. 16-17.
[4] CHATELET, em “A História da Razão”, diz que a Filosofia “diz o Ser”.
[5] “AS ESTRUTURAS LÓGICAS E O SISTEMA DO DIREITO POSITIVO”; VILANOVA, Lourival; Max Limonad; 1ª. Edição; SP/SP; 1997; p. 37.
[6] Idem, p. 37.
[7] Definição de “Coisa” em Émile Durkheim.
[8] “VOCABULÁRIO TÉCNICO E CRÍTICO DA FILOSOFIA”; LALANDE, André; Martins Fontes; 3ª. Edição; SP/SP; 1999; p. 167.
[9] Crítica no sentido grego do termo: procurar contradições, desarmonias, incoerências.
[10] “METODOLOGIA FILOSÓFICA”; FOLSCHEID e WUNEN-BURGER, Dominique e Jean-Jacques; Martins Fontes; 2ª. Edição; 2002; SP/SP; p. 6.
[11] “A FILOSOFIA”; COMTE-SPONVILLE, André; Martins Fontes; 1ª. Edição; SP/SP; 2005; p. 9.
[12] Idem; p. 21.
[13] “EM BUSCA DE UM MUNDO MELHOR”; POPPER, Karl; Editorial Fragmentos; 2ª. Edição; Lisboa, Portugal; 1989; p. 182.
[14] Idem; p. 16.
[15] Idem; p. 23.
[16] “É PRECISO DUVIDAR DE TUDO”; KIERKEGAARD, Soren; Martins Fontes; 1ª. Edição; SP/SP; 2003; p. 7.
[17] Idem; p. 23.
4 comentários:
Profº Honório de Medeiros achei muito bom esse seu blog, onde através dele baixamos todos os "QUESTIONÁRIOS" das aulas que serão apresentadas.
" Todo homem é mortal.
Socrates é homem.
Logo, Socrates é mortal".
Silogismo
Professor Honório
Parabéns pelo blog. Sua imensa capacidade e vontade de continuar sempre caminhando nos motiva muito.
Desejamos muito sucesso e agradecemos pelo apoio que sempre nos foi dado.
Simone e Adriana Albuquerque
7VC - Direito/UnP
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