Rui Falcão
Honório de Medeiros
Li em Noblat o seguinte "dito" de Rui Falcão, o Presidente do PT:
"Tenho dito e repito aqui: são quatro grandes monopólios ou oligopólios que urge
desmontar: o monopólio do dinheiro, controlado pelo capital financeiro; o
monopólio da terra, em mãos dos latifundiários que se opõem à reforma agrária; o
monopólio do voto, garantido pelo financiamento privado e o poder econômico; e o
monopólio da opinião e da informação, dominado pelos barões da mídia."
É assim mesmo que se cria o ânimo de luta nos inocentes úteis. Bem treinado nessa técnica, "pau-mandado" de Zé Dirceu, segundo a "intelligentizia" oposicionista, Rui Falcão a domina com unhas e dentes posto que é esse seu limite de competência. No mais é um zero à esquerda. Nunca foi ministro. Assumiu o PT em decorrência da doença de José Eduardo Dutra.
Criando-se inimigos imaginários e abstratos a serem combatidos, e convocando a massa ignara para combatê-los, o PT mostra sua verdadeira face, em nada diferente, exceto na forma, a todas as outras instituições - estruturas definidas de Poder, que fizeram o mesmo uso, ao longo da história, dessa técnica perversa de manipulação: a Igreja Católica (os hereges); o nazismo (os judeus); as ditaduras militares na América do Sul (os comunistas); os radicais islâmicos (o grande Satã - o Ocidente); o Chavismo (EUA); os EUA (o terrorismo), e assim por diante.
E a massa ignara, os inocentes úteis, a carneirada, escuta esses gritos de guerra, se embriaga de adrenalina potencializada pela ignorância, e dá a vida e mata pelos que gritam, e pelos que mandam gritar, ávida de quem lhes decida o destino.
Ser livre, pensar, não é para qualquer um!
E a massa ignara, os inocentes úteis, a carneirada, escuta esses gritos de guerra, se embriaga de adrenalina potencializada pela ignorância, e dá a vida e mata pelos que gritam, e pelos que mandam gritar, ávida de quem lhes decida o destino.
Ser livre, pensar, não é para qualquer um!
Ora, ora, pois Rui Falcão quer acabar com o monopólio do dinheiro. Imaginem! Acabar com o monopólio do dinheiro! E o que viria? Como seria isso?
Rui Falcão é sério candidato ao prêmio Nobel de Literatura, não de Economia, com uma estória dessas. Pena que não haja o prêmio Nobel de piadas sérias. Ele seria candidato disparado.
Rui Falcão é sério candidato ao prêmio Nobel de Literatura, não de Economia, com uma estória dessas. Pena que não haja o prêmio Nobel de piadas sérias. Ele seria candidato disparado.
Quer acabar com o monopólio do voto garantido pelo financiamento privado. Como assim? E quem financiaria as campanhas do PT? O ouro de Cuba? O de Moscou, pelo que dizem, não existe mais. E a Venezuela, ao que consta, anda falida.
Quer acabar com o monopólio da opinião. Ora, ora, Logo Rui diz isso, o mesmo Rui que foi jornalista da Folha de São Paulo, que trabalhou na grande imprensa paulista. Quando essa imprensa dava espaço a Lula, por acreditar no que ele dizia, e todos nós nos lembramos disso, não havia esse grito de guerra. Era um silêncio retumbante por parte do PT.
Ô elites medíocres, essas do Brasil!
Levando-se em consideração essa perfidia do PT, o seu desespero para ser hegemônico, sua luta insana para defender a privatização de largos nacos apropriados do Estado, a custo altíssimo para a Sociedade, sua insistência dolosa em encabrestar a maioria da população pobre e remediada por via da esmola oficial, mesmo assim não podemos deixar de admitir que, ontologicamente, no entanto, ele tem um grande parceiro em termos de mediocridade: a Oposição.
E, claro, na Oposição, existem vários Rui Falcão.
Pois é, não resta a menor dúvida: é um "Grand Pas de Deux", o PT e a Oposição!
Pois é, não resta a menor dúvida: é um "Grand Pas de Deux", o PT e a Oposição!
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