domingo, 10 de janeiro de 2010

JUSTIÇA BRASILEIRA

Deu no blog de Reinaldo Azevedo:

"O TEXTO DE UMA JUÍZA E UMA FOTO ESCANDALOSA

Domingo, 10 de janeiro de 2010

Ontem, na página Tendências/Debates da Folha, uma juíza chamada Kenarik Boujikian Felippe escreveu um artigo defendendo com veemência a tal Comissão da Verdade e a punição aos torturadores. Mandaram-me trechos do artigo e eu chutei cá com os meus botões: aposto que ela pertence àquela tal Associação Juízes para a Democracia. Na mosca! É co-fundadora e secretária da associação. A tese da valente magistrada é que pode haver punição mesmo na vigência da Lei da Anistia, que não precisa ser extinta, porque a tortura não está entre os “crimes políticos e conexos” para os quais se prevê o perdão… Ah, bom! A esquerda brasileira sempre nos dando lições, não é? Cesare Battisti, o terrorista-fetiche de Tarso Genro, cometeu, segundo o ministro, “crime político”; já os torturadores teriam cometido crime comum, que não se enquadra na categoria de “conexo”. Já os atos terroristas da esquerda eram, claro!, crimes políticos. Os argumentos são conhecidos, e já os contestei, creio, mais de uma centena de vezes. Vou demonstrar qual é a praia de Kenarik de outro modo. Vejam esta foto. Volto em seguida.




Viram? Aquele que está no centro, de barba, segurando um quadro é João Pedro Stedile, o chefão do MST, o movimento viciado em cometer crimes - na VEJA desta semana, ficamos sabendo que os sem-terra se transformaram agora em contumazes desmatadores da Amazônia. E o que ele faz ali? Ora, está recebendo uma homenagem da ASSOCIAÇÃO JUÍZES PARA A DEMOCRACIA!!!

Sim, vocês entenderam direito. Os bravos magistrados da dita-cuja resolveram homenagear o MST pelo conjunto da obra. Kenarik é aquela senhora de vestido preto e braços cruzados ao lado de Stedile. Se quiser mais detalhes, vá à página do próprio MST.

Reparem: a tarefa de um juiz é, afinal de contas, julgar. E isso significa que os próprios atos do MST podem ser objeto do seu escrutínio. Se for um desses valentes da tal associação, já conhecemos o veredito antes mesmo de conhecer o caso ou a causa. Homenagear o movimento significa endossar os seus métodos, endossando também os seus crimes.

Uma das coisas encantadoras dessa foto é aquele rapaz ao lado de Kenarik ostentando a camiseta com a palavra “Cuba”. Cuba é aquele país em que a oposição está na cadeia, onde a tortura a presos é, na prática, uma política de estado.

Kenarik, em sua sede implacável de justiça, não se constrange em aparecer nesse retrato, como se vê. Não custa lembrar que o decreto dos Direitos Humanos, em defesa do qual ela escreveu, extingue, na prática, a propriedade privada e cria uma categoria acima dos juízes."

Um comentário:

Sergio Dantas disse...

É curioso: se a Justiça decide, de alguma forma, a favor de um proprietário de terras, é tachada de "reacionária".
Se algum juiz, como neste caso, opina a favor de algo considerado "legal' pela esquerda,como o MST, recebe paulada do mesmo jeito.
O negócio é falar, desmoralizar, criticar e, como semrpe, se omitir...
Eita, mundão sem porteira, não é, Dr. Honório?
Eu, como um juizinho de roça, só faço rir. Não tenho culpa da minha própria ignorância em não compreender isso. E nem da dos outros..
Abraço
Sergio Dantas.'.