Imagem por http://lounge.obviousmag.org/pathos/2012/02/cronica-de-um-flaneur-tropical.html
* Honório de Medeiros
(honoriodemedeiros@gmail.com)
Sair por aí, qual um flâneur, em busca de arrebatar uma flor para colocar na lapela ou na casa do botão, de beber uma xícara de café ou taça de vinho, quem sabe de arrancar um sorriso de alguém que passa com um certo ar melancólico, tudo isso sem lembrar o passado e o que ele evoca e provoca, tampouco se preocupar com o futuro, embriagado de liberdade, apenas vivendo o momento presente, ou seja, uma doce mistura de esperança e ilusão, até que os dias se transformem em neblina, depois em chuva, e venha o adeus, quando não há mais o agora.