segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

SILÊNCIO, O MEU

* Honório de Medeiros


Não me exporei, mas aqui estou.
Venha a mim, se puder.
Busque-me.
Assim farei eu, se o desejar.
Mas aviso: nada tenho.
Nada tenho que valha a pena dizer.
Por enquanto.
Nem mesmo sei se tive.
Ou terei.
Eu lhe digo mais, agora,
com este meu silêncio.

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