Aramis, D'Artagnan, Athos e Portos. Da esquerda de quem olha para a direita.
Gosto muito de cinema, mas minha praia, mesmo, é o livro. Há exceções, claro, sempre as há. Não substituo, porém, minha imaginação pela de quem quer seja. A minha não é privilegiada. Normal. É a minha.
Até hoje nunca assisti filme acerca dos Três Mosqueteiros que valesse a pena. Tenho todos. Não volto a nenhum deles.
Ouso dizer que é impossível, para as gerações mais novas, compreender, com sua mentalidade de hoje, o universo da saga imortal criada por Alexandre Dumas: Os Três Mosqueteiros, Quarenta Anos Depois, e O Visconde de Bragellone. Tanto o é que anda ela, a saga, esquecida.
É assim que as coisas são, que o mundo é. Cada qual com seu cada qual. Estamos todos certos, estamos todos errados ao mesmo tempo, como diria o poeta.
Querem outro exemplo? A obra infantil de Monteiro Lobato.
Em tempos de Matrix, e Star Wars, não há muito espaço para Emília de Rabicó e D'Artagnam. Nem para D. Quixote de La Mancha, Primeiro e Único. A exceção é O Senhor dos Anéis.
Que lástima...
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