François Silvestre
Lembram da notícia divulgada sobre mais um processo movido contra mim e o
espólio de Décio Holanda? Pois bem. Eu os chamei de Urubus Fascistas, num artigo
no Novo Jornal. Esse processo foi julgado. Fomos absolvidos eu e o espólio de
Décio Holanda, acatada a defesa feita por Francisco Nunes e Ésio Costa.
Nas duas
últimas semanas fui absolvido duas vezes, numa Ação Criminal e noutra Ação de
Improbidade, na Vara da Fazenda Pública. Engraçada a isenção noticiosa da nossa
imprensa. Inclusive deste Portal do qual faço parte. Um parecer aluado de um
promotor Junto ao TCE; junto, no sertão, significa amigado, mereceu destaque por
doze horas neste Porta No Ar, tudo porque inocentava o irmão de Wilma de Faria,
na sacanagem do Foliaduto. E para inocentá-lo precisava o rapaz do MP/TCE de um
culpado. Quem? Eu.
Na província não é difícil apurar os interesses. Eu conheço
os interessados e não tenho nenhuma dificuldade em apontá-los. É só uma questão
de tempo e propriedade.
Enquanto isso vou sendo absolvido regularmente pela
Justiça do meu Estado. Esse é o quinto processo de derrota do fascismo. E não
vejo nenhuma notinha sobre as absolvições. Quanto ao relatório do Foliaduto, no
TCE, tô esperando intimação para desmoralizá-lo. Como desmoralizarei qualquer
cretino ou cretinice que se oponha à minha dignidade pessoal.
O que me deixa
triste é ver a nossa imprensa se declarar isenta e desmentir-se na mais
comezinha declaração diária de escolha facciosa. Parecer sem contraditório vira
manchete. Absolvição, mesmo de primeira instância, nem é considerada. É imprensa
ou festa? É imprensa ou partido? É notícia ou escolha? Se colhem do fórum o que
interessa para manchar, porque de lá não buscam as notícias que apagam as
manchas?
Não peço favor, exijo notícia. E imprensa séria não briga com a
notícia. Se noticiou o que macula tem obrigação de noticiar o que inocenta.
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