Então essa compulsão ansiosa para informar os outros, em se
descrever aos outros, nada mais é que a tentativa de construir uma identidade
própria, não múltipla, não fragmentada, de reunir todos os cacos de si, desde
os que nós mesmos fabricamos aos que os outros propõem, em uma única identidade
que se imponha ao caos pessoal e social, numa luta às vezes desesperada para
sobreviver nesse mundo hostil.
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