* François Silvestre
Colheita.
Do plantio da estrada /
Uma roupa no corpo,/ outra na mochila. /
O destino: / nenhum ou a liberdade. /
Dos melhores, a saudade./ Pois mortos.
Dos menores, / a tristeza. /
Das madrugadas, / as grades. /
E a mochila pronta / pra outra estrada. /
O colhido? / Esse tempo sujo. /
Se valeu a pena? / Pergunto ao poeta: /
Qual o tamanho da alma? / E ele responde:
Pequena.
* http://blogs.portalnoar.com/francoissilvestre/
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