Honório de Medeiros
Nada espere de mim:
sou todos, sou ninguém.
De mim colherá um instante,
apenas.
Nele, o que há?
O sopro de um Deus;
A gota de chuva na tempestade;
Ao léu, frases pinçadas;
Do abismo, a queda...
Todos homens são Um,
um homem é Todos.
Tudo espere de mim.
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