terça-feira, 3 de dezembro de 2013

DO ABISMO, A QUEDA?

 
 
Honório de Medeiros
 
Nada espere de mim:
sou todos, sou ninguém.
De mim colherá um instante,
apenas.
Nele, o que há?
O sopro de um Deus;
A gota de chuva na tempestade;
Ao léu, frases pinçadas;
Do abismo, a queda...
Todos homens são Um,
um homem é Todos.
Tudo espere de mim.

Nenhum comentário: