* Honório de Medeiros
(honoriodemedeiros@gmail.com)
Quanto menos novo fico, mais me abandono ao fascínio do Eclesiastes.
Texto poético belíssimo, denso, sapiencial, condena muitos livros à sua real e diminuta dimensão.
Incita-nos a questionarmos nossa vaidade tola de querermos saber tudo, em um universo cujos alicerces estão firmados de tal forma, que parecem inevitáveis, mas permanentemente obscuros, alheios a nossa vontade e capacidade de entendê-los.
Consolo-me com o Eclesiastes.
"Todas as coisas trazem cansaço. O homem não é capaz de descrevê-las; os olhos nunca se saciam de ver, nem os ouvidos de ouvir" (Ec 1,8).
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