* Honório de Medeiros
Não gosto de ironias.
Pressupõem uma superioridade inexistente.
Com os fracos é covardia; com os iguais, desrespeito; com os fortes, temeridade.
A auto-ironia é condescendência, algo perigoso: incompreensível para os ignorantes e brecha por onde entra o raciocínio dos inteligentes.
A polidez, que não se confunde com a gentileza, é bem mais correta e eficaz.
Não destrata e mantém a distância.
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