As formas e os homens projetam solidão.
Os homens solitários são espelhos de quem lhes vai ao encontro.
Na estrada, homens debruçados em janelas nada dizem,
vertem olhares opacos, cansados, pesados de angústia desconhecida.
Nada perguntam, não falam.
A rua é penumbra da alma, a rua é vazia.
Esses homens nada mais almejam que serem espelhos de quem passa.
Refletem a indolência de tardes silenciosas,
olhares perdidos em desvões do passado.
Quimeras.
Um comentário:
Está apagando velinhas? Se sim, meu abraço! François.
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