* Honório de Medeiros
Todos os dias quando caminho vejo sentado, em uma pequena praça, um idoso solitário a olhar para o tempo.
Às vezes, ao seu lado, fica sua acompanhante, uma bela moça que o trás e o leva de volta, sempre em silêncio.
Breve restará, aos que não são jovens, esse silêncio eloquente, o murmúrio dos iguais, a palavra paga, os fragmentos empoeirados da memória.
Ou, quem sabe, apenas saber ouvir, se houver quem lhes queira falar.
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