O Governo do Rio Grande do Norte dobrou os servidores públicos estaduais.
As palavras-de-ordem sumiram, assim como as bandeiras e os panfletos. Convicções se estilhaçaram. Outras surgiram, com ares de quem pretendem ficar.
Resta o ressentimento que, na massa, costuma ser persistente, difuso e malévolo. Além de praticamente inadministrável.
Sem boas recordações do passado, com um presente sombrio e um futuro sem esperança, o servidor público é a consequência, no Estado, assim como o Homem comum o é, na Sociedade, do que a nossa elite política construiu, ao longo dos anos, com incompetência inigualável: educação, saúde, e segurança de terceiro mundo, em pleno século XXI. Nenhum avanço; somente recuo; nenhum progresso; somente decadência.
Essa consequência cobrará de todos nós, sua fatura: teremos, no futuro, obras que serão ilhas de excelência para uns poucos, como a "Arena das Dunas", em um mar de decadência generalizada, como no caso da saúde pública.
Algo semelhante a como age a grande maioria dos prefeitos do interior: calçam as ruas e abandonam as escolas.
Para governos que se sustentam em obras, não são necessários servidores públicos; para governos que se sustentam em políticas públicas, são imprescindíveis os servidores públicos.
É essa a lição da história.
Tristes tempos.
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