* Honório de Medeiros
Enquanto passam os dias o Estado comprime e asfixia, lentamente, cada individualidade, cada singularidade, cada pessoa, ampliando os meios pelos quais existe e cresce.
O suor do nosso rosto, parte cada vez maior do nosso pão de cada dia, o resultado do nosso trabalho e esforço, por exemplo, é levado para seus cofres, e quase nada recebemos como retorno, sem que adiante reclamar.
Ouvidos moucos.
Tão certo quanto a morte, somente o pagamento dos tributos, dizia Benjamim Franklin.
Algum dia pagaremos pelo ar que respiramos.
E cresce, como cresce, o Estado, em uma espiral ascendente sem fim.
Brotam ininterruptamente de suas entranhas legiões de policiais, auditores, fiscais, juízes, promotores, procuradores, guardas de trânsito, guardas municipais, guardas penitenciários, guardas florestais, guardas ferroviários, guardas de portos, militares, agentes administrativos, tesoureiros, assessores, assessores dos assessores, barnabés de todo tipo e modelo.
O Estado comprime, esmaga, esmerilha, prende, sufoca, ameaça, reprime, mata, manipula, tortura, asfixia, bate, vigia...
Um pesadelo!
honoriodemedeiros@gmail.com
@honoriodemedeiros
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