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Arthur Koestler e Cynthia
Suicidou-se, aos 50 anos, a atriz Leila Lopes.
Em anos recentes deu-lhe fama o papel da “professorinha Lu”, na novela Global “Renascer”, 1993, e posar nua para a Playboy.
“Não quero envelhecer e sofrer”, explicou ela, em bilhete deixado para sua família.
Em 1983 Arthur Koestler, 77, hoje pouco lembrado autor de “O Zero e o Infinito”, e sua esposa Cynthia Jeffries, 56, também se suicidaram.
Eram eles membros da “EXIT” – The Society of the Right to Die with Dignity.
O suicídio, para Koestler, era um ato consciente de autodestruição que o libertava da irracional opressão dos males da natureza, tal qual a velhice.
Qual a razão, entretanto, para Cynthia Jeffries acompanhar Koestler nesse último ato? Em um adendo manuscrito à carta de despedida do escritor, ela explica: “Sem dúvida, não posso viver sem Arthur."
Sair da vida com dignidade.
Razão pela qual, talvez, entre nós, assim optou Osvaldo Lamartine.
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