quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

DE HOMENS VULGARES



* Honório de Medeiros

"Era um homem vulgar que sentia supremo prazer em controlar tudo e manter os outros na ignorância." ("Norwegian Wood"; Murakami).

O contexto é outro mas se aplica perfeitamente a burocratas que supõem assegurar seu espaço na administração pública fazendo exatamente isso ao qual alude Murakami.

Ou, então, se aplica, também, a alguns pseudo-espertos que engabelam alguns, durante algum tempo, fazendo de seus silêncios uma aplicação tática: pretendem passar por quem sabe muito acerca de tudo, quando não sabem nada acerca do que importa.

São tão pequenos quando o que supõem esconder...

* Arte: salvoconduto.blogs.sapo.pt

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