segunda-feira, 4 de julho de 2011

EMPIRISMO E NOMINALISMO

Guilherme de Ockham

Honório de Medeiros

O nominalismo de Guilherme de Ockham questionou a possibilidade de as coisas (“coisa-em-si”, “Objeto”) dizerem, ao Sujeito Cognoscente, aquilo que eles são (suas essências). Nós é que, tal qual demiurgos, ordenamos aquilo que nossos sentidos apreendem com nosso conhecimento conjectural (Kant, Bachelard, Poper). Dá para rastrear tal idéia até o relativismo sofista (Protágoras de Abdera, Antístenes versus Platão)? O nominalismo também impede a fenomenologia de Bérgson e Husserl e a pretensão de uma ciência cujo objetivo seja “compreender”: na poesia não é o termo “salinas” que me diz algo; eu é que digo algo dele. Thomas Nagel (“Visão a Partir de Lugar Nenhum”; Martins Fontes; SP; 2004; 1ª edição; p. 137; nota) observa que “Chomsky e Popper rechaçaram as teorias empiristas do conhecimento”.

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