domingo, 18 de junho de 2023
DE ENCONTROS
sábado, 17 de junho de 2023
SAIR DE CENA
Um homem tem que saber a hora de sair. Recolher-se. Tirar as esporas, guardar os arreios, encostar a cela. Perceber que seu tempo passou. Refrear os últimos ímpetos, pendurar as armas, despir a casaca. Não mais se afadigar debaixo do sol. Beber seu café, contar casos, ver seus rebentos irem para a arena. Sair de cena: com calma, para não parecer rendição, mas com certa ligeireza, de quem sabe o que está fazendo. Dizer adeus. Afinal até a chuva não é mais como era antes.
sexta-feira, 16 de junho de 2023
BUSQUE-ME
Não me exporei, mas cá estou. Venha a mim, se puder. Busque-me. Assim farei eu, se o desejar. Pois nada tenho. Nada tenho que valha a pena dizer. Por enquanto. Nem mesmo sei se tive. Ou terei. Eu lhe digo mais, agora, com este meu silêncio de noite fechada.
quinta-feira, 15 de junho de 2023
NO TEATRO DA VIDA
Imagem: Honório de Medeiros (17 de abril de 2022, Piranhas, Alagoas)
Honório de Medeiros (honoriodemedeiros@gmail.com)
Estamos cansados. Encenamos uma peça, no teatro da vida, que não escolhemos, com parceiros que nos foram impostos ou não soubemos selecionar, cuja finalidade não é aquela que nosso coração escolheria. A razão ansiosa, pode ser; o coração, não. Lutamos pela admiração alheia deixando de lado o olhar melancólico da nossa verdadeira face, que nos olha do espelho surpresa com os nossos fracassos. Admiração não merecida, vazia, sem sentido. E, quando menos esperamos, o tempo passou, tudo aquilo pelo qual valia a pena viver se foi como uma bolha de sabão exposta ao vento, tudo desaparece como um pôr-do-sol que se despede, e, então, chega o inverno, a última das estações, e resta, apenas, um sabor amargo na boca e a sensação de adeus.
quarta-feira, 14 de junho de 2023
FLÂNEUR
Sair por aí, qual um "flâneur", em busca de arrebatar uma flor para colocar na lapela ou na casa do botão, beber uma xícara de café ou uma taça de vinho, quem sabe arrancar um sorriso de alguém que passa com um certo ar melancólico, mas sem recordar o passado e tudo que ele evoca e provoca, tampouco se preocupar com o futuro, livre, leve e solto, apenas vivendo o momento presente, essa doce mistura de esperança e ilusão, até que os dias se transformem em neblina, depois venha a chuva, e, por fim, o adeus, e não haja mais o agora.
terça-feira, 13 de junho de 2023
O QUE NOS RESERVAVA CADA CAMINHO QUE NÃO FOI PERCORRIDO?
Cada um de nós, no presente, é refém das escolhas que fez no passado. Bifurcações, encruzilhadas, caminhos com possibilidade única de retorno, veredas, portas, qualquer opção tomada nos encaminhou para um futuro e desfez, naquele preciso instante, para sempre, a possibilidade de vivermos o que foi deixado para trás. Muito embora, às vezes, pudéssemos ter uma pálida ideia do que viria quando optamos, são tantos os desdobramentos seguintes que qualquer certeza logo se desfaz, tal sua evanescência. Angustia-nos sabermos que a escolha foi um ponto-sem-volta, que nunca saberemos, concretamente, o que aconteceria se, no passado, tivéssemos seguido por caminho diferente. Aquela rua que não foi transposta, a esquina que não foi dobrada, aquele adeus, o não ou o sim que dissemos, há tanto tempo, o que nos reservava cada caminho que não foi percorrido?
segunda-feira, 12 de junho de 2023
UM HOMEM-ILHA
Não lhes pergunto acerca dessa melancolia, o cinza do dia-a-dia, uma espera solitária, quando cai a noite. "Siga em frente", digo para mim mesmo. "Pegue o trem". "Reaja". Descarto. Onde está o Outro? Não há. Não me aproximo: a intimidade, qualquer que seja, gera o desprezo. Então, fico parado, em meu canto, sou uma ilha. Compreendo-me, não me importo, devaneio: sou uma tarde de domingo, um adeus, uma bolha de sabão levada pelo vento, um nicho no tempo que flui, apenas uma ilusão, nada mais que palavras vazias. Na minha frente, o trem passa e o Outro se vai, um homem-ilha...
domingo, 11 de junho de 2023
QUE DESTINO TOMAR?
O cheiro da terra molhada pelo orvalho da manhã me acompanha enquanto caminho até a encruzilhada das quatro bocas: que destino tomar? Esvazio a mente de qualquer pensamento e deixo as pernas me levarem. Ouço o sabiá, o galo-de-campina, o bem-te-vi; um cachorro ladra ao longe; zurra um jumento; sigo em frente com o rosto banhado pelos primeiros raios de sol. Além, diviso as ruínas da casa abandonada onde morou Toinha Parteira, que tantas crianças trouxe ao mundo até que a foice de Raimundo, alucinado de ciúme, tirasse a luz dos seus olhos verdes plantados em um rosto moreno, quase negro. Reverencio as ruínas. Sigo em frente. A encruzilhada está mais próxima. Qual será o meu destino? Seu Antônio de Luzia me disse que assim como a Casa do Pai tem muitas moradas, cada passo que nós damos é um destino que escolhemos, e os outros ficam para trás. Isso foi há muito tempo, lá no Feijão, Sítio Canto, Serra da Conceição. Os pardais já se acoloiavam para dormir, fazendo um zoadeiro danado. Eu me lembro que era a hora da coalhada. Peguei o tamborete e segui seu Antônio: ia eu lá perder um quitute daquele? Agora, a história era outra. Pois bem, no final, peguei a trilha da direita que leva à morada do Urubu, cheia de pedras imensas, onde a lenda conta que, em noites, sem lua, os sacis pitam seu fumo enquanto fazem arte com os passantes. Sertão de Deus Dará, 20 de fevereiro de 2023.
sexta-feira, 9 de junho de 2023
A GAROA BANHAVA AS PLANTAS...
quarta-feira, 7 de junho de 2023
SOMOS ESTILHAÇOS
Honório de Medeiros (honoriodemedeiros@gmail.com)
A realidade pessoal fragmentada: somos estilhaços. Cada estilhaço tem vida própria e conduta errática. Nós somos a soma de todos esses estilhaços, um sentido que emana da ausência de sentido. Paradoxo do mentiroso. Somos a água da correnteza de um rio descendo em enxurrada, na busca do oceano. O rio é a vida, o oceano, o destino final, a integração com o Um. Somos folhas rodopiantes, alucinadas, em dias de ventos traquinas. Abismos no tempo, fendas nas essências das coisas, fluímos vertiginosos. Um grito solitário no silêncio sepulcral do universo, quase. Pontes, caminhos para um infinito desconhecido. Pó das estrelas.
Cerro Corá, fevereiro de 2023.
terça-feira, 6 de junho de 2023
ENQUANTO ME DESPEDAÇO
Saia sem dizer até logo: é um adeus. Não olhe para trás. Não leve nada agora, tudo será seu. Pegue sua bolsa, alise as pregas do vestido, tire um ou outro fiapo imaginário do tecido, deixe as chaves na mesa, siga em frente. Raspe a parede das qual se despede com a ponta das unhas, delicadamente. Esconda as lágrimas teimosas. Não volte, por favor, não se volte. Lá fora, ainda há estrelas, mas logo chega a manhã. É madrugada alta. Tentamos, não deu. A ponte está fechada. Respire fundo enquanto caminha. Lembre-se daquela nossa velha canção. Eu, cá, digo adeus qual murmúrio, enquanto me despedaço.
segunda-feira, 5 de junho de 2023
AS HORAS DESLIZAM MACIAS...
Da casa onde estou, na Vila dos Pescadores, em Piranhas, Alagoas, não são mais que vinte passos até essa linda capela devotada a Santo Antônio, centro do local onde a cidade começou. São quase seis da manhã. Se olho para a frente, a partir do terraço da casa, tenho a Vila, ao longo; à minha direita, uma estreita estradinha de paralelepípedos e, depois dela, o rio São Francisco, lindo, maravilhoso; à esquerda, a capelinha. Mangueiras, no entorno, fazem a festa da passarada. Assim, as horas deslizam macias, tranquilas, como o bom dia sorridente que eu recebi da senhorinha que passava, enquanto fazia sua caminhada matinal...
domingo, 4 de junho de 2023
E A VIDA CONTINUA
Na Vila dos Pescadores, à margem do São Francisco, entre serrotes e o rio, em Piranhas, Alagoas, todos se conhecem há muito tempo. Enquanto a vida flui caótica, lá fora, esse pequeno enclave obedece a leis imemoriais que privilegiam amparo mútuo e destino comum. Há exceções, claro, como a dos que se vão e voltam em outro patamar, seja mais baixo ou mais alto. Não importa: a Vila os recebe serena, e a vida continua. Problemas, há, como em todos os lugares; a diferença é que, aqui, a dor, e a alegria, são compartilhadas...
quinta-feira, 1 de junho de 2023
ELE NÃO SABE LIBERAR A LIBERDADE
Um dia, não poderemos mais ir e vir sem assinar algum documento, ou fazer vênia ao burocrata responsável pelas estradas que percorremos. O maldito Estado constrictor, qual uma jiboia colossal e sem limites, segue aumentando o aperto esmagador sobre os indivíduos, enquanto cresce desmesuradamente, até que não sobreviva sequer uma migalha de liberdade para quem quer que seja. Tudo hoje é regulado em detalhes ínfimos. E, em qualquer lugar, sempre existe um burocrata à nossa espreita, sequioso para exercer seu poder medíocre. Ele, o burocrata, não sabe, mas trabalha contra si, ao longo de uma vida vazia e incolor: não sabe proibir proibições, tampouco liberar a liberdade.
quarta-feira, 31 de maio de 2023
QUE TAL BUSCAR UM ATALHO?
Eu ficava vezes sem conta vendo a água da chuva cair da goteira, alcançar o chão e começar a escorrer, descendo, em busca do seu destino. Quando algo se interpunha em seu caminho e não podia ser levado pela correnteza, tal qual uma touceira de capim, a água o contornava e seguia, lépida e faceira, em frente: descobrira um atalho. Assim também faz o luar... Tiro meu chapéu imaginário para o atalho que nos ensina, sempre que pode, uma lição de como viver. Está tudo escrito no livro da vida. Ao invés de enfrentar os osbstáculos diários arremetendo contra eles, que tal buscar um atalho?
segunda-feira, 29 de maio de 2023
NO OUTONO DA VIDA
No outono da vida, véspera do inverno, o cansaço se avoluma. As sementes, se houve, espalharam-se: estamos sozinhos. Uma certa lassidão, entre outras sensações, vai tomando conta dos nossos dias. O tempo parece fluir lentamente. Tudo parece repetir-se. Há lampejos, quais relâmpagos, que tão logo aparecem, iluminam a noite e repentinamente somem. É o ciclo da vida: "Pois és pó, e ao pó retornarás" (Gen 3:19), bem como "O que foi, isso é o que há de ser, e o que se fez, isto se fará, de modo que nada há de novo sob o sol" (Eclesiastes, 1:9).
domingo, 28 de maio de 2023
NADA ESPERE DE MIM
Honório de Medeiros (honoriodemedeiros@gmail.com)
Nada espere de mim: sou todos, sou ninguém. De mim colherá um instante, apenas um instante. Nele, o que há? O negro da noite; a gota de chuva na tempestade, a cinza, do fogo-vento. Frases pinçadas ao léu; se abismo, a queda; na pequena-morte, a evanescência. Não esqueça jamais: todos homens são Um, Um homem é todos. Tudo espere de mim.
sábado, 27 de maio de 2023
AGORA SOMOS SILÊNCIO, QUASE
Dia desses olhei para você e me vi. Éramos reflexos um do outro, recortados contra o claro-escuro. Cores que esmaeceram, tingidas de prata. Sépia. Como passaram vertiginosamente os dias e as horas! O tempo é um abismo: vidas que fluíram, esvaneceram-se. Agora, somos silêncio, quase. Dizemos mudos. Construímos pontes para um infinito desconhecido.
sexta-feira, 26 de maio de 2023
A BALADA DO RETORNO
Honório de Medeiros (honoriodemedeiros@gmail.com).
Agora, retorno. Recolho as velas da minha nau imaginária. Solto a âncora. Desço ao cais. Respiro fundo a solidão da noite. Olho as luzes, as construções. Sigo. Caminho lentamente. A neblina molha as pedras, me molha. Chego à minha porta. Entro. Enxugo o rosto molhado com o braço. Tomo um grogue. Eis que chega seu sorriso luminoso. Seu colo perfumado. Seu olhar de madrugadas. Nossa história comum. Então, há o silêncio. Depois, vinho, cantigas e risos. Dança-se. Estou em casa.
quinta-feira, 25 de maio de 2023
A BELA ENTRE AS BELAS: ANGLES SUR L'ANGLIN
Honório de Medeiros (honoriodemedeiros.blogspot.com)
Atribuíram-lhe o título de "uma das mais belas vilas da França". Nada mais justo. É difícil crer que haja outra tão linda. Supera Sarlat La Canéda. Um pedaço do meu coração ficou aqui, entre esses bosques, no rio L'Angles, nas suas águas verdes escuras profundas, e nas suas ruas tortuosas com casas antigas cujas paredes são tomadas por flores.
terça-feira, 23 de maio de 2023
UM ACORDEONISTA EM BORDEAUX
Honório de Medeiros (honoriodemedeiros@gmail.com).
SOU fascinado por artistas de rua. Quando os vejo, paro um pouco distanciado e tento absorver tudo quanto posso deles e de sua arte, na medida em que os encontro em minhas andanças.
Na Europa, eles são muitos. Há desde o acordeonista cuja execução de "La Violetera", uma "habanera" de 1915, tantas vezes escutada na voz de minha mãe, até a quase adolescente que canta, à capela, uma doce canção de sua terra natal, a Itália.
Estou escrevendo acerca das ruas centrais de Bordeaux ou da famosa Place de La Bourse, o palco de encontro de todos, viajantes ou não, que por aqui moram ou andam.
Aproximei-me do acordeonista lamentando não dispor do poder do personagem de uma história em quadrinhos de minha adolescência, que podia ler a vida de qualquer pessoa bastando, para tanto, mergulhar em seus olhos, se o desejasse.
Como não podia nada pessoal lhe perguntar, aqui é ofensivo, tampouco possuía qualquer poder, depositei algumas moedas em sua caneca estendida sobre um pano vermelho que já vira muitas estações, olhei seu rosto cansado, mal cuidado, atribui-lhe uns bons setenta e poucos, e lhe perguntei se por um acaso do destino não saberia tocar "La Violetera".
Ele parou, pareceu buscar alguma lembrança obscura em suas memórias, deu-me um pequeno sorriso e titubeando, no início, mas com desenvoltura, a seguir, inclusive fazendo floreios, digamos assim, jazzísticos, tocou a música que eu lhe pedira como se estivesse no palco do Grande Teatro de Bordeaux, sendo ouvido por todos quanto, ao longo de sua longa vida, em algum momento pararam para ouvi-lo e aplaudi-lo.
NO SERTÃO DA FRANÇA: SARLAT-LA-CANÉDA
Honório de Medeiros
honoriodemedeiros@gmail. com
Sarlat-la-Canéda é uma comuna francesa localizada na região administrativa da Nova Aquitânia, no departamento Dordonha, Périgord-Noir.
Aguardo a partida do trem e escuto "As Quatro Estações", Vivaldi.
E escrevo, claro.
No caminho, Bergerac. Lembro-me imediatamente de Anatole France: "Monsieur Bergerac em Paris".
Um dia, vou lê-lo novamente.
A região é a rural francesa.
Seus rios aquosos, plácidos, banham belas, sonolentas e ancestrais cidadezinhas perdidas no verde da França.
O Perigord é cheio de pequenos "chateaus" repletos de beleza e história que surgem de repente e são rapidamente deixados para trás pelo trem veloz.
Quero parar em cada um deles, conversar com seus castelões, desvendar seus segredos e os de seus antepassados, mas o trem não para.
Vivaldi continua.
A cerração matinal nos acompanha, o sol se esconde.
O orvalho molha a janela do trem e o mundo fica cinza...
Sarlat é linda, indescritível.
Andando pelo centro histórico, medieval, fico imaginando o dia-a-dia dos seus habitantes de então: suas relações, os amores, a comida, o sexo, a música, as intrigas políticas, os donos do poder, a escuridão e o silêncio da noite profunda.
Será que um dia volto e refaço todo esse percurso?
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023
ESTUDO DE CASO: O CANGACEIRISMO
Um estudo de Caso: o cangaceirismo
* Honório de Medeiros
A hipótese do “Outsider” que diz “Não!”, aplicada ao estudo da história. Um método.
Lampião, porém, era um rude guerrilheiro, um gênio em
estratégia, inteligência e astúcia (...) um homem do seu tipo surge de cem em
cem anos (Lampião Cangaço e Nordeste, Aglae Lima de Oliveira)[1].
Nesse sentido, a mesma revisão feita sobre tantas das
revoltas políticas, sociais e religiosas brasileiras cabe no que toca ao
chamado banditismo rural nordestino, de cuja realidade ontológica também se
pode dizer gilbertianamente tratar-se de agressão à cultura primitiva,
recalcada, porém não destruída (Estrelas de Couro: A Estética do Cangaço, Frederico
Pernambucano de Mello)[2].
Na terra seca, o homem é castigado pela inclemência climatérica, mas tem a compensação da liberdade individual imensa, formando-se uma humanidade altiva, de uma independência quase selvagem, indisciplinada, sem submissões ao trabalho, sem vida sistematizada. Cada homem é dono de suas ventas e, acostumado aos horizontes largos, para ele o mundo é grande e Deus é maior. E Deus é a aventura. É a possibilidade de fazer de suas apragatas verdadeiras botas de sete léguas, que poderão ser utilizadas deserto adentro para os lados em que o sol se põe, sem nunca chegar à serra por detrás da qual ele se deita. Nessa direção, o sertanejo pode vagabundar num verdadeiro caminho para o infinito, fugindo da coerção que lhe venha da polícia ou do trabalho organizado (Brejos e Carracais do Nordeste, Limeira Tejo, citado em Guerreiros do Sol: Violência e Banditismo no Nordeste do Brasil, por Frederico Pernambucano de Mello)[3].
Introdução
É
sob esse prisma, o dos inconformados (irresignados) que se revoltam e dizem
“Não!”, transgridem e, a partir de então, são considerados “Outsiders”, que
poderia ser estudado, por exemplo, o cangaceirismo...
CONTINUA...
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023
GOVERNO DO RIO GRANDE DO NORTE (1935-2018)
Governo do Rio Grande do Norte (1935-2018)
sábado, 21 de janeiro de 2023
DE UMA LONGA E ÁSPERA CAMINHADA
O FIO QUE CONECTA A TRAMA
* Gustavo Sobral
Vicente Serejo
serejo@terra.com.br
Camarim
BRANDE - Para seus amigos não é surpresa, mas
será para seus novos leitores: a revelação do grande leitor que é o advogado
Honório Medeiros, visto e lido, praticamente, como o pesquisador do
cangaceirismo e do coronelismo no RN, com os seus três títulos que são grandes
referências.
LEITOR - Depois de Américo de Oliveira Costa - ‘A Biblioteca e Seus
Habitantes’ e os quatro volumes de “O Comércio das Palavras’ - Honório mantém a
tradição dos grandes anotadores de leituras com seu novo livro - “De uma longa
e áspera caminhada”. Edição da Viseu, Paraná, 2022.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2022
domingo, 2 de outubro de 2022
PODER POLÍTICO E DIREITO (2ª edição)
* Honório de Medeiros (honoriodemedeiros@gmail.com)
JESUÍNO BRILHANTE o primeiro dos grandes cangaceiros
* Honório de Medeiros (honoriodemedeiros@gmail.com)
TENENTE-CORONEL CHILDERICO JOSÉ FERNANDES DE QUEIROZ FILHO (Artigo)
* Honório de Medeiros (honoriodemedeiros@gmail.com)
MEDEIROS, Honório de. Tenente-Coronel Childerico José Fernandes de Queiroz Filho. Natal: artigo em Revista do Instituto Histórico e Geográfico do RN / Instituto Histórico e Geográfico do RN. - v. 99. 2020.
CASCUDO E O CANGAÇO (Artigo)
* Honório de Medeiros (honoriodemedeiros@gmail.com)
MEDEIROS, Honório de. Cascudo e o Cangaço. Natal: artigo em Revista do Instituto Histórico e Geográfico do RN / Instituto Histórico e Geográfico do RN. - v. 98. 2019.
PAU DOS FERROS ONTEM E HOJE (Artigo)
* Honório de Medeiros (honoriodemedeiros@gmail.com)
MEDEIROS, Honório de. Pau dos Ferros Ontem e Hoje. Natal: artigo em Revista do Instituto Histórico e Geográfico do RN / Instituto Histórico e Geográfico do RN. - v. 97 (Ano 2018). 2018.
sexta-feira, 30 de setembro de 2022
FEUDALISMO, CORONELISMO E CANGAÇO (artigo)
* Honório de Medeiros (honoriodemedeiros@gmail.com)
MEDEIROS, Honório de. Feudalismo, Coronelismo e Cangaço. Natal: artigo em Revista do Instituto Histórico e Geográfico do RN / Instituto Histórico e Geográfico do RN. - v. 92 (jan./mar.). 2016.
PARABELLUM (coletânea)
* Honório de Medeiros (honoriodemedeiros@gmail.com)
GASTÃO, Paulo Medeiros (organizador). Parabellum: "Tiro Certeiro". Mossoró: Coleção SBEC - Universo das Caatingas - Nº 05 - Mossoró/RN.
Do Conceito de Cangaço, Cangaceiro e Cangaceirismo (Honório de Medeiros)
quarta-feira, 28 de setembro de 2022
HISTÓRIAS DE CANGACEIROS E CORONÉIS
* Honório de Medeiros (honoriodemedeiros@gmail.com)
MEDEIROS, Honório de. Histórias de Cangaceiros e Coronéis. Natal: Sebo Vermelho Edições. 2015.
APRESENTAÇÃO
* Antônio Gomes