Deu no Blog de Luis Nassif, em 06/11/2009. Leia em
colunistas.ig.com.br/luisnassif
Protógenes Queiroz
"A demissão de Protógenes
Em Observação
Não está confirmada a demissão, ainda.
Do Terra Magazine
Protógenes: “Vou ser demitido da PF. E o bandido está solto”
Claudio Leal
O delegado Protógenes Queiroz (PCdoB) afirma que recebeu, por telefone, a informação de que será exonerado da Polícia Federal na próxima segunda-feira. O responsável pela Operação Satiagraha, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, em julho de 2008, foi avisado por um colega da PF. Sua esposa também foi alertada.
Desde a eclosão da Satiagraha, o delegado foi alvejado por processos disciplinares, também por participação em atos políticos. Em rápida entrevista a Terra Magazine, Protógenes reage:
- É um ato de tirania da cúpula da Polícia Federal contra a democracia. O verdadeiro bandido, o banqueiro bandido (Daniel Dantas), está solto, com a proteção de alguns agentes público, que deram decisões favoráveis a ele. Enquanto isso, o agente público que o investigou e prendeu está fora dos quadros dos serviços públicos. Este é o Brasil de hoje. Até o presidente Lula já admitiu que o Estado brasileiro falhou no combate às drogas e à corrupção – diz o delegado.
Indignado, Protógenes reforça: “É um processo injusto. Vou tentar recompor meu prejuízo. Além do constrangimento, é assédio moral. Vou recorrer pelas vias judiciais.”
Por Alex Prado
Nassif,
seu blog e o do PHA foram os primeiros a receber minha versão sobre o caso. Fui o responsável pela campanha de Paulo Tadeu à prefeitura de Poços de Caldas. E o delegado Protógenes nunca participou de comício na cidade. Ele esteve aqui, num domingo, a convite de amigos que eram próximos da nossa candidatura. Aceitou gravar depoimento, apoiando a proposta da nossa candidatura de se instalar uma delegacia da PF em Poços. As imagens foram veiculadas no penúltimo programa eleitoral e foram repercutidas pelos jornalões.
Nunca houve comício. O delegado não falou em nome da Polícia Federal.
Pelo que soube do inquérito interno da PF, o candidato Paulo Tadeu foi ouvido. Eu, responsável pelo programa de tv e editor específico daquele depoimento, nunca fui chamado a depor. Nem as imagens brutas ou editadas do depoimentos foram requisitadas.
É o que tenho a informar.
Por Paulo Tadeu, ex-prefeito de Poços
Nassif
Em meu depoimento à Polícia Federal, reafirmei a inexistência de comício ou ato público com a presença do Delegado Protógenes em Poços de Caldas. Disseram-me que ele estava sendo processado por ter infirngido uma lei de 1966, que restringe ação política de servidor público. Uma lei da Ditadura. Ignoraram meu depoimento, a carta estava marcada.
Esta história começou com uma delação, disfarçada de pedido de informação, do deputado Geraldo Thadeu Pedreira dos Santos, do PPS- MG.
Por João Vergílio G. Cuter
É fácil gostar do juiz Fausto de Sanctis. Ele não erra. Por mais que o ministro Gilmar Mendes o provoque, por mais que os advogados de Dantas lhe ofereçam ocasião para um deslise, ele não se desespera, não dá um passo em falso, não deixa que o ser humano se sobreponha ao cargo. Jamais escreveria uma carta aberta ao presidente Obama, sonhando com uma repercussão internacional que ele sabe perfeitamente que não existirá. O professor Pasquale (ou seu Ersatz) jamais catariam um errinho de português em seus despachos. Sabe sinalizar, nas entrelinhas de seu texto, o pano de fundo teórico de suas decisões, obrigando Gilmar Mendes a também ter que explicitar as suas, quando o combate. Leva o debate para um plano no qual um simples pé na bunda seria visto por todos como prova, não apenas de truculência, mas também de despreparo. Além disso tudo, é incorruptível. Quem não admira um homem assim?"