sexta-feira, 17 de maio de 2013

CASCUDO SEMPRE!



Honório de Medeiros


Mais uma vez releio "Na Ronda do Tempo", do mestre Cascudo. E mais uma vez me deixo encantar, fico seduzido pelo seu talento de escritor.
 
Gosto de ler esses seus livros memorialísticos, tal qual "Ontem" e "Pequeno Manual do Doente Aprendiz", assim como suas crônicas e perfis, lentamente, saboreando as palavras, a construção das frases, o bordado do texto que se delineia ante nossos olhos para o deleite da razão e nos vai conduzindo com suavidade até seu desfecho, quando, ávidos, passamos adiante em busca da continuidade desse momento ímpar que somente é conhecido por quem se entregou, desde há muito, de corpo e alma, ao prazer da leitura.
 
Cascudo é inquestionável quanto ao conjunto da obra. Denso, complexo, eterno, se tivesse nascido na Europa ou nos Estados Unidos seria cultuado. Neste "Brasil" que segundo suas próprias palavras em "Na Ronda do Tempo", "regiamente recompensa aqueles que não servem e se servem dele, condescendendo em ser vaca de leite para malandros escorregadios, atingindo todas as alturas, rastejando e babando", seu merecimento, o respeito que se tem por sua produção, é episódico e fragmentado. Resiste bravamente pelo denodo de alguns enquanto ele, Cascudo, o pensador, o polímata, em sua própria Região, o Nordeste, se transformou em personagem folclórico. "Vá ler em Cascudo, ignorante", dizem. Ironia do destino...
 
Já em 1969, no "Ronda do Tempo", fino observador do que se lhe passa em seu entorno, e à Montaigne, um dos seus prazeres literários sempre renovados, observa: "Para mim, compra-se infinitamente maior quantidade de livros, mas a leitura é muito inferior e rara." E continua, cáustico: "Desapareceram aqueles embaixadores da Cultura Axilar, na classificação de Agripino Grieco, passeando com o volume debaixo do braço. Deduzo esse resultado no contato de amigos e audição de palestras intelectuais sobre autores. Dá-me a impressão de viagem aérea. Não há pormenor, figuras, episódios, boiando na memória. Há visão de conjunto, síntese, resumos impressionistas, marchas, flashes. A opinião virou parecer técnico. A maior massa adquiriu para ter o volume que a voga apregoou e é um decesso ignorá-lo, como a um recanto pitoresco ou Night Club consagrado pelos cronistas da Vanity Fair. As alusões e conclusões ao autor são sempre vagas e genéricas. E essa minoria que lê pertence aos concorrentes reais ou em potencial. Já não existe aquela memória fiel às preferências literárias, recitando trechos e lembrando frases felizes. O restante olha sem ver. Muito Best-sellerdormindo nas cestas dos “saldos”."
 

Impressionante. O olhar do sábio reconstrói, no presente, com a messe do passado, aquilo que será o futuro.
 
A simplicidade com a qual escreve é algo invejável, quiçá inatingível. Com uma frase expõe um espaço significativo da realidade. E o faz rendendo homenagens, sempre, à beleza do estilo, como nessa frase, colhida do seu livro já citado, por meio da qual critica a excessiva produção líterária daquele tempo (imaginemos o que diria hoje!): "Passeio furtivo pelas livrarias. Montanhas de livros. Dá-me o remorso de ser cúmplice."
 
O quê mais poderia ambicionar um leitor contumaz ao ler um livro, a não ser se deparar com uma frase como essa?
 

Cascudo sempre!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

O DIREITO É FALSAMENTE TRANSPARENTE


 
 
Honório de Medeiros
 
 
O Direito é falsamente transparente.

 

E o é porque os juristas têm uma atitude ante o Direito de afirmar que conhecê-lo, no sentido científico, é apreendê-lo a partir da experiência que dele possamos ter em Sociedade.

 

Esta valoração da experiência implica em uma atitude pré-científica denominada “Realismo Ingênuo”, condizente com a “filosofia da identidade” de Hegel, na qual o Real = Razão, a partir da qual se permite asseverar que tudo quanto for razoável deve ser real e tudo quanto é real deve ser razoável.

 

Uma das conseqüências mais danosas da “filosofia da identidade” de Hegel é o suporte filosófico dado ao denominado “Realismo Político”, do qual são useiros e vezeiros, embora não o assumam, os Estados imperialistas.

 

O “Realismo Ingênuo” é um terrível e complexo obstáculo epistemológico ao conhecimento, porque encontra respaldo retórico no senso comum. Basta lembrar o episódio da condenação de Galilei pela Igreja contrariada com a contestação ao fato, aparentemente incontroverso, de que o Sol girava em torno da Terra, e não o contrário, como o demonstrava a Ciência.

 

A raiz subterrânea de nosso sofrimento social é a ignorância da qual faz uso, em proveito próprio, consciente ou inconscientemente, os predadores sociais.
 
 
ARTE: youpix.com.br  

REGINA AZEVEDO GANHA O MENOR SLAM DO MUNDO!


O Menor Slam do Mundo


E AÍ! 

Então, hoje não é um poema. 

Hoje são poemas. 

Não entendeu a metáfora mal feita? Vou explicar: pra quem não sabe, o 'slam' é uma competição de poemas. E o Menor Slam do Mundo é, basicamente, uma competição de poemas curtos. 

 




Foto: Sarah Wollermann

 

Organizada pelo artista Daniel Minchoni, o Menor Slam vem devastando multidões. 

E como acontece esse campeonato? Você leva, na manga, no mínimo, 3 poemas de 10 segundos. À medida  que você vai declamando seus versos, um júri (formado por algumas pessoas da plateia) dá suas notas - as menores notas do mundo, também: de 0.0 a 6.6 - e, dependendo da sua pontuação, você vai avançando de ''nível'' até ser nada mais nada menos que um campeinho.

E aí, na hora em que é anunciado o campeinho da noite, a plateia, em uníssono, grita o tão esperado: É CAMPEINHO (x1000). E aí o poeta sorri e fica feliz. 

E o que o campeinho ganha? O cinturinho de campeinho, é claro.

 



É nessa hora que eu dou uma ''rabissaca'' e digo: ''É MEEUU!!''

 

O Menor sempre acontece lá em São Paulo, mas ontem (14/05/2013), veio, em sua primeira edição, pra Natal. O evento aconteceu dentro da Ação Leitura da editora Jovens Escribas, e foi muuuito bom. 

 



Cascudinho, meu amor.

 

Eu fui lá conferir, é claro, e até competi. Tanto competi e tanto sorri que até ganhei.

 

 



Na foto: Ruy Rocha, Carlos Fialho e Regina Azevedo (sim, sou eu!)

 

Como se Minchoni já não achasse o bastante essa história de ler um poema em 10 segundos, ontem tivemos rounds, também, de 3 e de 1 segundo. 

Eu ganhei. 

Mas isso é o de menos - digo, menor -, já que, com o de 1 segundo eu ganhei falando sobre um edifício. Literalmente. 

E como se não bastasse, também, o aperreio de competir nessas três categorias, depois que eu recebi toda a minha premiação (falarei disso depois), qualquer pessoa podia, simplesmente, desafiar a minha honra e me deixar ir parara casa chorando, definhando lentamente, derramando lágrimas pelas calçadas alagadas e escorregadias da Ribeira, etc etc etc.

E você está pensando MESMO que ninguém me desafiou? Pois desafiou. E duas pessoas, logo. Dois poetas digníssimos. Primeiro, eles disputaram entre eles, e quem ganhou disputou comigo.

Como funciona esse desafio?! Você ''tira'' uma letra e tem que começar E TERMINAR um poema com aquilo. Detalhe: 10 segundos. Na hora. Sem nem um segundo pra pensar, porque a ampulheta (digo, o deus Cronos) está correndo. 

E, no final das contas, eu perdi a minha honra. Segurei durante três rodadas, mas, quando me veio um ''V'', eu, abestalhada e feliz que estava, comecei com ''essa vida''. Ou seja. 

Minchoni tirando onda: ''Vessa Vida'', haha. 

Mas, como eu já havia ganho e tudo o mais, vim pra casa com uma camiseta da Ação Leitura, 12 livros (editora DoBurro e Jovens Escribas) e o meu tão merecido cinturinho. 

Enfim, gente, é MUITO legal. 

Estamos com projetos para trazê-lo pra Natal, então torçam :)

Deixo, abaixo, algumas fotos e algumas informações. 

REGRAS: 

1) Um poema (ou texto) por vez, devendo ser de autoria do poeta (podem ser lidos)
2) Sem acessórios, sem figurino, sem acompanhamento musical.
3) Os poemas devem ter no máximo 10 segundos, com mais 1 segundo de bônus. Após esse tempo a cada 1 segundo excedidos 0,5 ponto é descontado.

terça-feira, 14 de maio de 2013

MANOEL SEVERO CONVIDA PARA AVANT-PREMIÈRE DO CARIRI CANGAÇO

Manoel Severo, antes de Franklin Jorge e Honório de Medeiros
 
 

Bilhete de Manoel Severo, grande Curador do Cariri Cangaço:
 
 
"Queridos amigos, se aproxima a grande Avant Première do Cariri Cangaço em nossa acolhedora Lavras da Mangabeira, neste próximo final de semana, dias 18 e 19 de Maio, e seria uma grande honra tê-los ao nosso lado.
Enquanto isso saiba das novidades e veja o Programa Especial do Cariri Cangaço 2013, exibido pelo FGFTV, Tv Assembléia, TV Câmara e TV Ceará, clicando no link abaixo:
Sejam bem vindo ao universo do Cariri Cangaço 2013 !

VICENTE VITORIANO EXPÕE NA FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO

Vicente Vitoriano
 
 
Bilhete de Vicente Vitoriano:
 
"Nesta quinta, 16, abro na galeria Newton Navarro (Fundação José Augusto) a exposição "convivas de Vicente Vitoriano", com obras de vários artistas do meu acervo e algumas minhas. Venha!"

RUBINHO LIMA LANÇA LIVROS








AS OBRAS ACIMA, DO ESCRITOR RUBERVÂNIO RUBILHO LIMA, PODEM SER PEDIDAS PELO E-MAIL rubinholim@hotmail.com OU LIGUE ou ligue: (75) 8807-3930/9188-8181.
 
PARA CONHECER MELHOR O TRABALHO DE RUBILHO LIMA, ACESSE SEU SITE www.conversasdosertao.com

segunda-feira, 13 de maio de 2013

DE QUANDO A FORMA DO CONTEÚDO É TÃO CONTEÚDO QUANTO FORMA


 
Resistência, perseverança, paciência...
hitsujikarate.wordpress.com
"MA, chamavam os japoneses. A capacidade de desfrutar da companhia de amigos e amados em silêncio. O talento para dominar as pausas e os períodos de silêncio que ocorrem em uma conversa, quando não se ousa dizer o que se sente verdadeiramente. Às vêzes 'MA' é mera educação. Ou uma proteção, uma fachada de calma externa e auto-controle. Pode ser chamado de ritmo, um domínio de ritmos não-expressos" ("Giri", Marc Olden).

PEQUENA RESPOSTA A UM CRÍTICO DO TEMA CANGAÇO

O Grande Inquisidor, Dostoiévsky




Honório de Medeiros


Carlos Santos houve por bem transcrever, em seu blog (http://blogcarlossantos.com.br/a-construcao-historica-da-figura-do-cangaceiro/#comments) um texto produzido por mim e publicado em meu blog acerca de um tema que abordarei em uma mesa-redonda em Sousa, na Paraíba.

Nos COMENTÁRIOS, me deparei com o seguinte comentário: “Em pleno século 21 ainda se fala de um coisa tão irrelevante e inexpressiva! Tantos assuntos importantes a serem questionados. Esse tipo de assunto é para ser apagado da história diante a sua insignificância.”

Dado a agressividade e o preconceito do comentário, resolvi responder ao comentador, mesmo não o conhecendo. Eis a resposta:

Caro XXX:

Lamento não conhecê-lo: quem sabe pudéssemos tomar um café e eu lhe ouvir acerca de quais assuntos são realmente importantes e merecedores de serem questionados.

Quem sabe, assim, eu não cometesse o deslize de me apaixonar por temas de nossa história próxima e umbilical, como o cangaço, que nos permitem pensar acerca das estruturas de poder que acompanham o homem desde seus primeiros passos na terra.

É provável que se você me desse a palavra, eu nada lhe dissesse de importante, pois além de cangaço gosto de poesia, especialmente a de Mário Quintana, tão permeada da banalidade (ou não) do cotidiano. E também gosto de conversar acerca de “óvnis”, já pensou?

Ah! Dentre os assuntos que converso quando estou reunido com meus poucos e queridos amigos, está nosso (meu e deles) passado comum, nitidamente um assunto pouco importante para os outros, muito embora seja a medula da literatura que batizamos de crônicas.

Mas temo não ser um bom interlocutor para você: ao contrário do que muitos pensam, tudo que é humano me interessa, parodiando Terêncio, desde cangaço à literatura de cordel.

Sendo assim, caro XXX, é melhor deixarmos esse hipotético café para nunca.

Honório de Medeiros

LIBERDADE



Bárbara de Medeiros

 

O que eu quero é liberdade. 

Mas não essa coisa comercial e pré-pronta que você me apresenta, dia após dia, de mão beijada. 

Eu quero liberdade. A verdadeira. Aquela que Mandela quis antes de mim. Aquela que foi tirada de Galilei. Aquela que Lispector não sabia descrever.

Porque é tudo muito simples, é tudo muito fácil. Você chega, faz cafuné, e em dois segundos o que era presente vira passado e eu não sei mais onde nós estamos.

Não sei se já estávamos aqui e eu apenas ignorei. 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

A CONSTRUÇÃO HISTÓRICA DA FIGURA DO CANGACEIRO

 
 
Honório de Medeiros
 
 
Dia 15 DE JUNHO estarei em Sousa, Paraíba, participando de uma Mesa-Redonda (que não será mesa, tampouco redonda) acerca do seguinte tema: HOMEM, TERRA, RELIGIOSIDADE, SERTÃO E CANGAÇO: A CONSTRUÇÃO HISTÓRICA DA FIGURA DO CANGACEIRO.
 
O evento começará às 14h20m e acontecerá no CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE.
 
Os outros debatedores serão Lemuel Rodrigues e Múcio Procópio, enquanto a coordenação caberá a César Nóbrega.
 
Quanto ao tema, penso que a construção histórica da figura do cangaceiro, a partir do homem, da terra, da religiosidade, do Sertão e do cangaço, passa por um obstáculo de natureza metodológica sempre tangenciada pelos pesquisadores que se debruçam sobre o tema: como utilizar o método científico para construir e criticar as hipóteses possíveis acerca do objeto a ser conhecido, do ponto de vista prático.
 
Esse obstáculo é um dos fatores preponderantes para não termos superado, ainda, com raras e honrosas exceções, no universo da produção literária acerca do cangaço, a narrativa.
 
Como ainda não houve essa superação, a literatura acerca do cangaço ainda não tomou expressivamente o rumo da interpretação e contribui, de forma significativa, para sua folclorização, no sentido negativo do termo, e, também, para um certo "olhar de esguelha" que lhe é dirigido pela Academia.
 
Obviamente cada interpretação é sempre uma proposta que se alicerça no raciocínio dedutivo. Isso pressupõe uma base de conhecimento, de caráter ingênuo ou crítico, que antecede a construção da hipótese a ser construída ou investigada.
 
Entretanto é possível trabalhar, como ponto-de-partida, com o postulado básico de quê podemos não conseguir dizer o que algo é; mas com certeza podemos dizer o que esse algo não é, evitando as areias movediças das discussões bizantinas de caráter epistemológico.

* Arte da ARTEROCHA.BLOGSPOT.COM

FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS 2013 EM NATAL: VEJA OS FILMES DE HOJE!




"O Festival Varilux de Cinema Francês volta em 2013 e acontecerá de 1° a 16 de maio em 40 cidades do Brasil. Em 2013, a programação inédita contará com uma seleção que representa os filmes de maior impacto das últimas produções da cinematografia francesa, contemplando os mais variados gêneros, da comédia ao thriller.
 
Em Natal, a sessão de abertura do festival decorre no dia 9 de maio, no Moviecom Praia Shopping e abre a temporada do melhor da produção francesa recente, oferecendo títulos variados, a maioria ainda inéditos no Brasil. Comédias, dramas, thriller, filmes históricos e ainda um filme de animação fazem parte da programação 2013.
 
Como já é tradição do evento, o festival traz ao Brasil representantes de alguns dos filmes para apresentações e debates com o público, entre eles os atores Monica Bellucci, Christa Theret, Léa Seydoux e Arthur Dupont.
 
O Festival Varilux de Cinema Francês é patrocinado pela multinacional francesa Essilor/Varilux, pela Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro/Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro, pelas empresas Citröen, Gefco, L’Oréal, RioFilme e conta com o copatrocínio da Embaixada da França, Delegação Geral das Alianças Francesas do Brasil, Sofitel e Air France. A realização é da Bonfilm.
 
Fique atento à programação para não perder a oportunidade de ver o melhor do cinema francês em première exclusiva. Consulte aqui a programação do festival em Natal: http://variluxcinefrances.com/natal/"

 
 
Hoje, no MOVIECOM PRAIA SHOPPING:
14H30 - O HOMEM QUE RI
16H40 - RENOIR
19H00 - ACONTECEU EM SAINT-TROPEZ
21H10 - ALÉM DO ARCO-ÍRIS

"AVANT-PREMIÈRE" DO CARIRI CANGAÇO EM SOUSA E NAZAREZINHO, PARAÍBA: PROGRAMAÇÃO!





Caros(as) amigos(as),

 

Saudações cangaceiras!

 

É com enorme alegria que, através do presente email, divulgamos a programação do Cariri Cangaço Parahyba, que se realizará nas cidades de Sousa/PB e Nazarezinho/PB, entre os dias 15 e 16 de junho de 2013.

Desde já reiteramos o nosso convite.

 

PROGRAMAÇÃO CARIRI CANGAÇO PARAHYBA

SOUSA E NAZAREZINHO

 

Sousa – PB, 15 de junho de 2013/Sábado (Local: Centro Cultural Banco do Nordeste)

 

14:00h – Cerimônia de Abertura

14:20h - Mesa Redonda

Tema: Homem, terra, religiosidade, sertão e cangaço: a construção histórica da figura do cangaceiro.

Coordenador da Mesa: César Nóbrega – Sousa/PB

Debatedores: Lemuel Rodrigues – Mossoró/RN

Múcio Procópio – Natal/RN

Honório de Medeiros – Natal/RN

 

16:00h - Exibição do documentário: “A violência oficializada no tempo do cangaço” (Produção da Laser Filmes)

Debatedores: Aderbal Nogueira – Fortaleza/CE

Juliana Ischiara – Quixadá/CE

 

19:00h – Mesa Redonda

Tema: O cangaço na Parahyba

Coordenador da Mesa: Manoel Severo – Fortaleza/CE

Debatedores: Ângelo Osmiro – Fortaleza/CE

Bismark Martins – Campina Grande/PB

Wescley Rodrigues – Cajazeiras/PB

 

 

Nazarezinho - PB, 16 de junho de 2013/Domingo.

 

07:30h – Visita Técnica (A casa do Jacu e a casa de seu Abdias Pereira)

08:30h – Cerimônia de Abertura (Local: Centro Social)

09:00h – Exibição do documentário: “Na cabeça do povo” (Produção: Helena Maria Pereira)

09:30h – Mesa de Debate

Tema: O cangaço como caracterizador da cultura sertaneja e a importância da cultura material como elemento formador da identidade de um povo (A memória do cangaceiro Chico Pereira)

Debatedores: João de Sousa Lima – Paulo Afonso/BA

Paulo Gastão – Mossoró/RN

 

Exposição do Cangaço 

 

Abraço fraterno!

 

Prof. Wescley Rodrigues

quinta-feira, 9 de maio de 2013

MÉDICOS CUBANOS VÊM FAZER DOUTRINAÇÃO MARXISTA-LENINISTA?


falsomoralismo.blogspot.com
 
 
Honório de Medeiros



O Governo Brasileiro pretende importar médicos cubanos para trabalharem em áreas carentes do Brasil.
 
É o que o Governo diz.
 
O que se sabe, entretanto, é que esse parece ser um "revival" do projeto cubano de exportação do ideário marxista-leninista à cargo dos médicos cubanos, escolhidos a dedo, como visto antes na África e visto hoje na Venezuela.
 
Não seria mais correto pagarem bem médicos brasileiros para fazerem esse trabalho?
 
Para Cuba, é fundamental: recebem uma contrapartida em dinheiro ou insumos, deixam de pagar seus profissionais já que estes serão pagos, a peso de ouro, pelo Brasil, exportam seu modelo político, e fazem pregação política diária em defesa dos interesses dos seus contratantes.
 
Quem conhece o interior sabe a força política dos médicos que nele trabalham. Imaginem essa máquina atendendo a população carente e a ensinando a rezar a cartilha do partido político que viabilizou suas vindas!
 
Nada pode ser tão fatal para os interesses políticos da oposição quanto essa jogada de mestre do PT!
 
Leiam a matéria produzida pela BBC:

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2005/07/printable/050716_venezuelaim.shtml

quarta-feira, 8 de maio de 2013

EM SETEMBRO, NO CARIRI CANGAÇO, LANÇAMENTO DE "POR QUE LAMPIÃO INVADIU MOSSORÓ?"


 
José Augusto Bezerra de Medeiros, Governado do Rio Grande do Norte quando da invasão de Lampião a Mossoró
 
Honório de Medeiros
 
 
"Saberia Lampião que sua incursão ao Rio Grande do Norte para atacar Mossoró, Estado onde nunca estivera, a percorrer região plana, descampada, larga e extensa[1], sem elevações importantes desde Luis Gomes até Mossoró, tirante a Serra do Martins, na contramão do percurso, feita com barulho, saques, depredações, tiros, mortes, contrariando toda sua experiência anterior, contaria com a omissão do Governo estadual?"
 


[1] Em quatro dias os cangaceiros cobriram aproximadamente 900 quilômetros entre ida e volta a Aurora, Ceará. Raimundo Nonato observa:“Constituída, em menor parte, de vasto descampado e larga área de terreno plano, quase sem outras elevações importantes, depois dos prolongamentos subordinados às ramificações e contrafortes das Serras de Luis Gomes e Martins, a região era precariamente escassa de abrigos e desprotegida aos elementos essenciais de amparo, defesa e esconderijos naturais” (“ LAMPIÃO EM MOSSORÓ”; Sexta edição; Coleção Mossoroense; 2005; Mossoró).

sábado, 4 de maio de 2013

REGINA AZEVEDO: A POESIA É UM JEITO LINDO DE SER LOUCO!

Reunião do IAPOIS no Bosque dos Namorados
 
 
O Blog entrevista Regina Azevedo*, líder do IAPOIS:

 
1) Eis o meu ponto de vista: Percebe-se um poema pela forma como é lido, não pela forma como é dividido entre as linhas de um caderno e/ou pela quantidade de palavras terminadas num som em comum. Pra mim, ainda, é o mesmo que acontece com os poetas. Um cara pode, por exemplo, escrever vinte poemas por dia, usar a maior quantidade de rimas que conseguir achar em um rimador online e tudo o mais, mas só será um POETA, mesmo, quando souber ler seus versos. Um dia me disseram: ''Poeta tem que ter peito...'', e eu era muito jovem, então olhei um pouco pra baixo do meu pescoço, haha. Mas enfim.
2) A poesia é um jeito lindo de ser louco. Uma espécie de hospício-confessionário particular.
3) Quando planejo os eventos do Iapois, sempre digo aos outros membros do grupo: ''Não é pra ser perfeito. É pra ser feliz.'' - E pra se sentir infinito.
 
* Regina Azevedo tem 13 anos, mas o Blog pensa que ela é o passado, o presente e o futuro ao mesmo tempo...